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APÚLIA

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27 Abr 2020 15:13 #42143 por PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ)
APÚLIA foi criado por PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ)




PUGLIA











A Apúlia é uma região da Itália meridional com 19 541 km² cuja capital é Bari. Em 2017 tinha 4 049 743 habitantes (densidade: 207,2 hab./km²). É formada pelas províncias de Foggia, Barletta-Andria-Trani, Tarento, Brindisi e Lecce e pela cidade metropolitana de Bari (antiga província de Bari, dissolvida em 2015).

É a região mais oriental de Itália. A sua parte mais a sul, a península de Salento, constitui o chamado "salto da bota italiana". É limitada pela regiões italianas de Molise a noroeste, Campânia a oeste-sudoeste e Basilicata a sul. A leste é banhada pelo mar Jónico e estreito de Otranto, a sul pelo golfo de Tarento (parte do mar Jónico) e a norte pelo mar Adriático. Do outro lado do Adriático e mar Jónico situam-se a Croácia, Bósnia e Herzegovina, Albânia (o cabo de Otranto, o ponto mais oriental da Itália, situa-se a 72 km da costa albanesa), Montenegro e Grécia.

O gentílico em português dos naturais da Apúlia é apuliense ou apuliano; em italiano é pugliesi.

O nome histórico Apulia é latino e tem origem no grego clássico Ἰαπυγία (Iapygía), que por sua vez tem origem nos iapígios, o povo que em tempos pré-romanos habitou a parte centro-norte da região (os dáunios a norte, os peucécios no centro e os messápios a sul). O prefixo -iap (ou -jap) do termo iapudes (ou japudes) pode indicar que esses povos teriam vindo da outra costa do Adriático. De acordo com uma pseudo-etimologia generalizada, Apulia deriva de Apluvia, que significa "terra sem chuvas".
Durante o período romano a região pertenceu à província de Apúlia e Calábria (Regio II Apulia et Calabria), que não incluía a península do Salento, que só posteriormente passou a ser também considerada parte da Apúlia. O nome italiano Puglia no singular só se generalizou nas últimas décadas; antes da criação das atuais regiões administrativas, na década de 1940, era comum usar-se indiferenciadamente Puglia (no singular) como le Puglie ("as Apúlias", no plural). Por exemplo, desde a unificação de Itália, no século XIX, até 1931, o nome da capital apuliense era Bari delle Puglie.

A costa marítima da Apúlia é mais extensa do que qualquer das outras regiões continentais italianas. Extende-se ao longo de 865 km, desde o promontório de Gargano, a norte, até á área árida do Salento. Na região há dois parques nacionais: o da Alta Múrgia, com 680,8 km² e sede em Gravina in Puglia; e o do Gargano, com 1 211,2 km².

A costa alterna entre trechos rochosos, com falésias, como em Gargano, e praias de areia, como no golfo de Tarento. Em 2010, o ministério da saúde italiano considerava que 98% da costa apuliense era adequada para banhos. Fora das áreas dos parques nacionais, nas partes norte e ocidental, a maior parte da Apúlia é bastante plana, especialmente o Salento, apenas com algumas colinas baixas. Geograficamente, a Apúlia está dividida em oito sub-regiões: Gargano, Subapenino Dauno (montes da Daunia), Tavoliere delle Puglie (tradução aproximada: planalto ou meseta da Apúlia), Múrgia (ou Murge), Terra de Bari e Vale de Itria, Arco Jónico Tarentino e Serras Salentinas.

O Gargano e o Subapenino Dauno são as únicas áreas verdadeiramente montanhosas da Apúlia, com cumes cuja altitude ultrapassa os 1000–1100 metros. Com 4 810 km² de área, a Tavoliere delle Puglie é a maior planície italiana a seguir à planície Padana. A Múrgia é um planalto calcário situado a sul do Tavoliere que se estende até ao Salento. A Terra de Bari, entre a Múrgia e o mar Adriático é plana, com terrenos ligeiramente ondulados em algumas partes. O vale de Itria, situado entre as províncias de Bari, Brindisi e Tarento, caracteriza-se por uma alternância entre vales e colinas ondulantes; o povoamento é muito disperso e é a área onde se encontram mais trulli, as construções tradicionais apulienses com telhados cónicos. O Arco Iónico Tarantino estende-se ao longo de toda a costa da província de Tarento, desde a Múrgia, a norte, até ao Salento, a sul, abrangendo uma zona montanhosa e uma larga faixa costeira plana entrecortada por gravinas.

A região inclui também os arquipélagos das Tremiti, situado no Adriático, a nordeste da costa do Gargano, e das Cheradi, perto de Tarento, além da pequena ilha de Santo André, ao largo de Gallipoli, no mar Jónico. Em termos geográficos, o pequeno arquipélago de Palagruža (em italiano: Pelagosa), situado a nordeste das Tremiti e pertencente à Croácia, também faz parte da Apúlia.











OROGRAFIA



A maior parte do território da Apúlia (53%) é plano; 45% é acidentado (com colinas) e apenas 2% é montanhoso, o que faz da região a menos montanhosa da Itália. As montanhas mais altas encontram-se no Subapenino Dauno, na parte noroeste, na fronteira com a Campânia, cujo cume mais alto é o monte Cornacchia (1 152 m), e no promontório do Gargano, na parte nordeste, cujo cume mais alto é o monte Calvo (1 055 m). Outras montanhas relativamente altas do Gargano são os montes Spigno, Vernone, Sacro e Caccia.

Os territórios de colinas encontram-se nas sub-regiões de Múrgia e de Salento. A sub-região de Múrgia é um extenso planalto cárstico de forma aproximadamente retangular que constitui grande parte das províncias de Bari e de Barletta-Andria-Trani. Estende-se para ocidente, até à província de Matera, em Basilicata. Para sul vai até às províncias de Tarento e de Brindisi. Está dividida na Alta Múrgia e na Baixa Múrgia. A primeira é a parte mais alta e rochosa, onde predominam os bosques mistos e a vegetação é muito pobre. Na Baixa Múrgia a terra é mais fértil e está em grande parte coberta por olivais. As Serras Salentinas são uma área montanhosa situada na metade meridional da província de Lecce.

As áreas de planície são o Tavoliere delle Puglie, que ocupa praticamente metade da sub-região histórica da Capitanata, o Tavoliere salentino, um vasto conjunto de terras baixas no Salento, que abrangem grande parte da província de Brindisi (a piana brindisina), toda a parte norte da província de Lecce, a parte sul da província de Tarento e a faixa costeira da Terra de Bari, entre a Múrgia e o mar Adriático, que vai desde a foz do rio Ofanto (Barletta) até Fasano.







GEOLOGIA



Do ponto de vista geológico, praticamente 80% da Apúlia é composta por rochas calcárias e dolomíticas em todas as suas variedades. No Jurássico Médio e Inferior aquilo que é hoje a Apúlia era constituído por ilhas e falésias submersas pelo oceano Tétis e pelos mares epicontinentais formados pela fragmentação de Pangeia. Os depósitos progressivos no leito marinho das conchas de microorganismos marinhos que se formaram subtraindo o carbonato de cálcio da água, formaram camadas de rochas sedimentares calcárias e dolomíticas, muitas delas com várias centenas de metros de espessura. Essas camadas podem ter sido formadas não só devido à duração do processo de sedimentação, que durou cerca de 125 milhões de anos, mas também devido à progressiva subsidência.

No Cretáceo, uma boa parte da Apúlia estava acima do nível do mar, embora a região fosse um arquipélago. Nesse período começaram os primeiros fenómenos cársticos. No Paleoceno, uma série de intrusões subvulcânicas criou a Punta delle Pietre nere ("ponta das pedras negras"), perto de Marina di Lesina, as únicas rochas magmáticas que afloram na Apúlia.

Entre 12 e 2 milhões de anos atrás, os Apeninos tomaram a sua forma definitiva. A Apúlia não esteve diretamente envolvida no processo de criação dessa cordilheira, sofrendo apenas os seus efeitos secundários. Na orogénese dos Apeninos, a Apúlia representa o antepaís, isto é, a massa continental que atua como um obstáculo ao impulso orogenético proveniente doutra massa. Neste período forma-s também a chamada fossa bradânica e o processo de sedimentação provoca a fromação de calcário macio, nomeadamente tufo. Há dez mil anos ficaram concluídos o Tavoliere com os lagos de Lesina e de Varano.











HIDROGRAFIA



A natureza cárstica da maior parte do território de Apúlia e a escassez de chuva fazem com que a região tenha poucos cursos de água superficiais. À exceção dos rios Ofanto e e do Fortore, que têm apenas parte do seu curso na Apúlia, os rios apulienses têm cursos curtos e são de natureza torrencial, como é o caso do Candelaro, Cervaro e Carapelle.

Os lagos naturais da região são todos costeiros, separados o mar Adriático por faixas de areia estreitas. Os maiores são os de Lesina e de Varano, na costa norte do Gargano. Na comuna de Manfredónia existe a área protegida do lago Salso, uma zona húmida alimentada pela água doce do Cervaro. As salinas de Margherita di Savoia são o que resta do antigo lago de Salpi, atestado no período romano. Mais a sul, perto de Otranto, encontram-se os lagos Alimini.

A primeira albufeira artificial construída na Apúlia foi o lago Occhito, no rio Fortore, perto da fronteira com a região de Molise, com o objetivo de enfrentar as frequentes faltas de água da região. Perto de Brindisi encontra-se a barragem de Cillarese, construída em 1980, cuja albufeira é atualmente uma área protegida. Outra albufeira artificial, mais recente é o lago Locone, criado por uma barragem na ribeira Locone, afluente do Ofanto, situada na comuna de Minervino Murge, junto à fronteira com a regiao de Basilicata.







CLIMA



O clima da Apúlia é tipicamente mediterrânico. No verão, a região é das regiões mais quentes e secas da Itália. As zonas litorais e planas têm verões quentes, ventosos e secos, enquanto que os invernos são geralmente amenos e chuvosos. A precipitação, concentrada no fim do outono e no inverno, é escassa. Todavia, no Subapennino Dauno, Gargano e Alta Múrgia os verões são frescos e durante o inverno não é raro cair neve e haver nevoeiros noturnos, por vezes persistente. A neve é mais frequente principalmente no planalto de Múrgia, quando a região é atingida por frente frias vindas de leste. Os valores médios da precipitação situam-se entre os 450 e os 650 mm por ano; um pouco mais no Gargano e Subapennino Dauno, onde a precipitação médial anual atinge os 800 mm. No outono e no inverno é frequente haver névoas matinais e noturnas na Capitanata e na Múrgia.

Segundo os dados recolhidos pelas dez estações meteorológicas da Apúlia, em média as temperaturas mínimas em janeiro vão desde 1,3 °C em Monte Sant'Angelo a 7,5 °C em Santa Maria de Leuca, enquanto que as máximas variam entre 24 °C em Monte Sant'Angelo e 30,6 °C em Foggia. Nesta cidade e em Lecce não é raro a temperatura atingir 40 °C no verão. A amplitude térmica anual é muito elevada principalmente nas planícies do interior — no Tavoliere chega a variar entre 40 °C no verão e -2 °C no inverno.

As áreas costeiras, principalmente no Adriático e no sul do Salento são frequentemente expostas a ventos de diversas intensidades e direções, que afetam fortemente a temperatura do ar e outras condições climatéricas, por vezes num mesmo dia. O vento norte Bora do Adriático pode baixar as temperaturas e humidade, amenizando o calor estival, enquanto que o Siroco, vindo do Norte de África tem o efeito contrário, além de por vezes trazer poeira vermelha do Sara. Em alguns dias de primavera e outono pode fazer calor suficiente para tomar banho no mar em Gallipoli e Porto Cesareo, no extremo sul, na costa do mar Jónico, enquanto que ao mesmo tempo, ventos frios obrigam ao uso de agasalhos em Monopoli e Otranto, na costa adriática.

Dentre os fenómenos meteorológicos extremos mais recentes cabe mencionar a incomum onda de alta pressão africana de 2007, que provocou temperaturas bastante acimo de 40 °C, com picos de 48 °C em Bari e Foggia. Em dezembro do mesmo ano foram registada temperaturas particularmente baixas, com quedas de neve de cerca de 10 cm, inclusivamente na costa. Em 1976, um tornado de intensidade F3, com ventos de aproximadamente 260 km/h, fustigou Sava, causando chuva muito intensa que juntamente com os ventos causaram enormes estragos.







DEMOGRAFIA



Com 4 049 743 de habitantes em 2017, a Apúlia é a oitava região da Itália em população. Em 2017, a densidade populacional da região (densidade: 207,2 hab./km²) era ligeiramente superior à média nacional (201,1 hab./km²).

Em 2001, a população da Apúlia era das mais jovens entre as regiões italianas. Os habitantes com menos de 25 anos representavam 31,2% da população, quando a média nacional era 25,8%. Os habitantes com mais de 65 anos representavam 15,4& da população, quando a média nacional era 18,2%.

A emigração das áreas mais deprimidas da Apúlia para o norte de Itália e outros países europeus foi muito intenso entre 1956 e 1971. Depois disso o fluxo diminuiu, à medida que as condições económicas foram melhorando, a ponto do saldo migratório ser nulo entre 1982 e 1985. A partir de 1986 e pelo menos até 2000, a estagnação na oferta de emprego levou a uma nova inversão, não tanto devido à saída de residentes, mas sobretudo devido à diminuição da imigração.







LÍNGUAS E DIALETOS



Na Apúlia são faladas várias línguas e dialetos, os quais são classificados em dois grupos fundamentais, claramente distinguíveis sobretudo do ponto de vista fonético:

Na parte centro-norte são usados os dialetos apulienses propriamente ditos — o barese (de Bari), o lucerino, o foggiano e o gargano — que pertencentem à família de dialetos do sul da Itália, juntamente com os da Campânia, da Lucânia, dos Abruzos e de Molise.

No Salento fala-se o dialeto salentino, que juntamente com siciliano e os dialetos calabreses constitui a família dos dialetos italianos meridionais extremos. O salentino tem os seguintes sub-dialetos: leccese, brindisino, magliese-otrantino, leucadeo e gallipolino.

O dialeto tarentino e os doutras cidades ao longo do eixo Tarento–Ostuni podem ser classificados como dialetos de transição apulo-salentinos (entre os dois grupos acima referidos).

A região tem ainda a peculariedade de ter alguns enclaves linguísticos onde se falam idiomas que não são românicos:

O grico ou greco-salentino, falado na Grécia Salentina, que alguns linguistas identificam com o greco-calabrês, é um idioma derivado do grego cuja difusão no Salento está ligada a assentamentos bizantinos, senão mesmo a colónias da Magna Grécia.

O arberesco, derivado do albanês, é falado nas províncias de Tarento (em San Marzano di San Giuseppe) e de Foggia (em Casalvecchio di Puglia e Chieuti, no Subapenino Dauno). É o resultado da imigração da Albânia entre os séculos XV e XVIII.

O faetar (também chamado faetano e cellese), um dialeto do franco-provençal (ou arpitano) é falado nas comunas de Faeto e de Celle di San Vito, no Subapenino da província de Foggia. Esses são os únicos locais da Itália peninsular onde se fala franco-provençal, uma língua já extinta em França. O seu uso é atestado desde 1566, mas possivelmente remonta ao século XIII.











POLÍTICA



A região administrativa da Apúlia foi criada após a unificação de Itália, juntando três circunscrições do Reino das Duas Sicílias, predecessor do então criado Reino de Itália:

A Capitanata, correspondente ao território a norte do rio Ofanto e que teve como capital San Severo entre o século XIV e 1579, depois Lucera, até 1806 e finalmente Foggia.

A Terra de Bari, que se estendia a sul do Ofanto e inclui a maior parte do planalto de Murge e a planície costeira. Teve como capital Trani a partir de 1856 e Bari desde 1806.

A Terra de Otranto, que compreendia o Arco Jónico Tarentino e o Salento e teve como primeira capital Otranto e Lecce a partir do século XII.

Durante os trabalhos da Assembleia Constituinte da República Italiana, em 1946/1947, chegou a estar previsto criar duas regiões distintas — a Apúlia e o Salento — o que não chegou a concretizar-se (ver secção "História").

Em junho de 2018, o presidente da Junta Regional da Apúlia era Michele Emiliano, do Partido Democrático, no cargo desde 1 de junho de 2015. Anteriormente, a Apúlia era sempre dominada por centristas ou de coligações de direita. Em janeiro de 2015 foi criada a cidade metropolitana de Bari, que substituiu a província de Bari.







ECONOMIA



A contribuição da região para o valor acrescentado bruto da Itália foi de cerca de 4,6% em 2000, enquanto a sua população foi de 7% do total. O PIB per capita é baixo em comparação com a média nacional e representa cerca de 68,1% da média da UE. Estima-se que existam 50 a 60 milhões de oliveiras na Apúlia, e a região é responsável por 40% da produção de azeite da Itália. A região possui indústrias especializadas em áreas específicas, incluindo processamento de alimentos e veículos em Foggia; calçado e têxteis na área de Barletta e móveis na área de Murge, a oeste. Entre 2007 e 2013, a economia da Apúlia expandiu-se mais do que a do sul da Itália. Esse crescimento, ao longo de várias décadas, é um sério desafio para o sistema hidrológico.












TRANSPORTE



As infraestruturas de transportes são melhores na zona norte da Apúlia do que na zona sul (províncias de Lecce, Brindisi e Tarento) e em áreas do interior das províncias de Foggia e de Bari). A rede rodoviária cobre toda a região de forma eficaz, mas o mesmo não acontece com rede ferroviária, que deixa bastante a desejar, principalmente no sul.


AUTOESTRADAS


Autoestrada A14 (parte da estrada europeia E55) — Também chamada Autostrada Adriática, é o segundo eixo meridiano da península italiana. Liga Bolonha a Tarento, ao longo de 743,4 km. É uma das chamadas "rota de férias". No território apuliense, o percurso da A14 é geralmente plano, caraterizado por extensas retas e duas vias em cada sentido além da faixa de emergência. O troço entre Bari e Canosa di Puglia abriu em 1969, enquanto que o troço a norte de Canosa e a extensão a Tarento foram inauguradas em 1973 e 1975, respetivamente.

Autoestrada A16 (estrada europeia E842) — Também chamada Autoestrada dos Dois Mares, por ligar as costas do mar Tirreno, a oeste, ao mar Adriático, a leste, vai de Nápoles até Canosa di Puglia, onde liga com a A14, ao longo de 172 km. Devido às caraterísticas do terreno, a secção de Apúlia da A16 é frequentemente sujeita a ventos fortes que impedem o trânsito de veículos pesados. A designação atual data de 1973, quando foi aberto o troço da A14 entre Lanciano e Canosa. Até então, todo o percurso entre Nápoles e Bari eram designado A17, um nome que foi abandonado alegadamente por superstição.


REDE FERROVIÁRIA


LINHAS ESTATAIS


As linhas ferroviárias da Apúlia exploradas diretamente pela companhia estatal Ferrovie dello Stato são as seguintes:

Ferrovia Adriatica — Vai de Ancona até Otranto, passando por Foggia, Bari e Lecce, ao longo de 591 km. Entre Foggia e Bari suporta comboios de alta velocidade com velocidades até 250 km/h e entre Bari e Lecce é de via dupla.

Ferrovia Bari-Taranto — A finalização duplicação da linha, com 104 km, iniciada em 1994 e praticamente concluída na maior parte do percurso, estava prevista para 2018.

Ferrovia Taranto-Brindisi — 70 km, de via única, eletrificada.

Ferrovia Barletta-Spinazzola — 66 km de via única não eletrificada.

As linhas de Foggia-Manfredónia e Rocchetta Sant'Antonio-Gioia del Colle estavam desativadas em 2018.

As ligações com a Campânia e a Basilicata são asseguradas pela Ferrovia Napoli-Foggia e pela Ferrovia Foggia-Potenza. A duplicação da linha da primeira, com 194 km e que faz parte do prolongamento do corredor pan-europeu VIII da RTE-T, decorre desde a década de 1990. Está planeado que integre a futura linha de alta velocidade Bari-Foggia-Caserta. A linha Foggia-Potenza, com 119 km, é de via única e não está eletrificada. O serviço na Ferrovia Avelino-Rocchetta Sant'Antonio foi encerrado em 2010 e desde então a linha, com 119 km, só é usada ocasionalmente como ferrovia turística.

As ligações à Calábria e ao sul da Basilicata são asseguradas pela Ferrovia Jonica, que vai de Tarento até Régio da Calábria, ao longo de 472 km. É de via única na sua maior parte e parcialmente eletrificada, entre Tarento e Sibari (na comuna de Cassano all'Ionio da Calábria), e um troço suburbano de Régio da Calábria.


LINHAS CONCESSIONADAS


Na Apúlia, as redes ferroviárias exploradas por empresas privadas, algumas sejam detidas a 100% pel Estado, são mais extensas do que as redes estatais. Há muitos anos, em alguns casos por mais de um século, que quatro empresas operam na região:

Ferrovie del Nord Barese — antigamente chamada Bari Nord, atualmente é a designação dum conjunto de infraestruturas e serviços geridos pela empresa Ferrotramviaria, a qual também tem serviços de autocarros suburbanos. A rede, existe desde 1883 e a sua maior parte consiste na Ferrovia Bari-Barletta, a qual tem 70 km de extensão, é eletrificada e tem via dupla em 33 km entre Bari e Ruvo di Puglia.

Atualmente tem quatro linhas:

FR 1 — de comboios regionais que circulam na Ferrovia Bari-Barletta, via Palese-Macchie, um bairro suburbano de Bari.

FR 2 — de comboios regionais que circulam na Ferrovia Bari-Barletta e servem o aeroporto de Bari.

FM 1 — de comboios metropolitanos que percorrem a Ferrovia Bari-San Paolo, entre Bari e Modugno; tem 9 km de via dupla eletrificada.

FM 2 — de comboios metropolitanos que fazem o percurso Bari-aeroporto-Bitonto.
Na Apúlia, as redes ferroviárias exploradas por empresas privadas, algumas sejam detidas a 100% pel Estado, são mais extensas do que as redes estatais. Há muitos anos, em alguns casos por mais de um século, que quatro empresas operam na região:

Ferrovie del Nord Barese — antigamente chamada Bari Nord, atualmente é a designação dum conjunto de infraestruturas e serviços geridos pela empresa Ferrotramviaria, a qual também tem serviços de autocarros suburbanos. A rede, existe desde 1883 e a sua maior parte consiste na Ferrovia Bari-Barletta, a qual tem 70 km de extensão, é eletrificada e tem via dupla em 33 km entre Bari e Ruvo di Puglia. Atualmente tem quatro linhas:

FR 1 — de comboios regionais que circulam na Ferrovia Bari-Barletta, via Palese-Macchie, um bairro suburbano de Bari.

FR 2 — de comboios regionais que circulam na Ferrovia Bari-Barletta e servem o aeroporto de Bari.

FM 1 — de comboios metropolitanos que percorrem a Ferrovia Bari-San Paolo, entre Bari e Modugno; tem 9 km de via dupla eletrificada.

FM 2 — de comboios metropolitanos que fazem o percurso Bari-aeroporto-Bitonto.


PORTOS


O porto de Bari é mercantil, comercial e turístico (tem um terminal de cruzeiros). As principais ligações são com a Albânia (Durrës), Montenegro (Bar) e Grécia (Corfu, Igumenitsa e Patras). Dispõe de excelentes equipamentos para múltiplas funções operacionais e conexões com todos os modos de transporte.

O porto de Brindisi é mercantil, comercial, turístico e militar. As principais ligações são com a Albânia (Vlorë), Grécia (Corfu, Igumenitsa, Cefalónia, Paxos, Zacinto e Patras) e Turquia (Çeşme).
O porto de Tarento é principalmente militar, mercantil e industrial. É um dos portos mais importantes da Itália e do Mediterrâneo e é o segundo maior porto italiano de mercadorias. Tem conexões com outros portos italianos e estrangeiros do Mediterrâneo, Médio Oriente e China.

Manfredónia tem 3 portos: um de pesca, um industrial e um turístico (a marina del Gargano).

Em Polignano a Mare há um porto de recreio inaugurado em 2015.

Em Mola di Bari há um porto de pesca e uma marina, esta última uma das maiores do Adriático.

Em Rodi Garganico há uma marina e serviços diários de hidrofólio para as ilhas Tremiti e semanalmente para a Dalmácia.

O porto de Barletta é predominantemente mercantil.

O Porto de Trani é usado principalmente para o turismo e pesca. Ocasionalmente tem ligações para a costa croata.

O porto de Bisceglie é de pesca e de turismo.

O porto de Molfetta é principalmente de pesca.

O porto de Monopoli é de turismo e comercial.

O porto de Otranto é mercantil e turístico. Tem ligações para a Albânia (Vlorë) e Grécia (Corfu e Igumenitsa).

O porto de Gallipoli é mercantil e turístico.


AEROPORTOS

Os principais aeroportos da Apúlia são os de Bari e de Brindisi. Os quatro aeroportos da região com serviços comerciais públicos de passageiros são administrados pela sociedade anónima Aeroporti di Puglia.

Aeroporto de Bari-Palese (IATA: BRI, ICAO: LIBD) 41° 8' N 16° 46' E — Também chamado Aeroporto de Palese Macchie, situa-se a norte de Bari. O terminal de passageiros, inaugurado em 2005, tem capacidade para 3 600 000 passageiros por ano e 1 400 passageiros por hora. Desde 2012 que é servido por uma linha ferroviária metropolitana. Em 2017 teve um movimento de 4 686 018 passageiros (+8,4% do que em 2016, +37.9% do que em 2010 e +274% do que em 2000).[65]

Aeroporto de Brindisi-Casale (IATA: BDS, ICAO: LIBR) 40° 39' 29" N 17° 56' 48" E — Também chamado Aeroporto do Salento e Aeroporto Papola Casale, situa-se a norte de Brindisi. Em 2017 teve um movimento de 2 321 147 passageiros[65] (-0,4% do que em 2016, +44.5% do que em 2010 e +278% do que em 2000).[65] O aeroporto também é usado para fins militares e nele funciona uma base de resposta logística e de emergência humanitária da ONU.

Aeroporto de Foggia (IATA: FOG, ICAO: LIBF) 41° 26' N 15° 32' E — Também chamado Aeroporto Gino Lisa, é pequeno aeroporto utilizado para voos domésticos e para ligações às ilhas Tremiti e às estâncias turísticas do Gargano, muitas delas de helicóptero. Em 2017 teve um movimento de 540 000 passageiros[65] (+48,4% do que em 2016, +661% do que em 2010 e 1682% do que em 2000).[65] Os planos existentes em 2011 para encerrá-lo devido à sua baixa rentabilidade derivada do pouco movimento acabaram por não se concretizar.[66]

Aeroporto de Tarento-Grottaglie (IATA: TAR, ICAO: LIBG) 40° 31' N 17° 24' E — Também chamado Aeroporto Marcello Arlotta, situa-se na comuna de Grottaglie, 22 km por estrada a nordeste de Tarento. Até 2016 não tinha serviço de passageiros, sendo usado quase exclusivamente pela empresa aeroespacial Alenia Aeronautica.[67] Em 2017 teve um movimento de 164 000 passageiros.[65] O aeroporto também tem uso militar — nele funciona uma base da Aviação Naval da Marinha Italiana e um secção de operações aéreas da Guarda de Finanças.

Aeroporto de Lecce-San Cataldo (ICAO: LINL) 40° 21' 35" N 18° 17' 50" E — É um aeroporto civil onde funciona uma escola de pilotagem e tem serviços de resgate por helicóptero, detecção de incêndios, reconhecimento aéreo, táxi aéreo e voos particulares. Situa-se entre San Cataldo e Lecce, 9 km a leste desta última cidade.

Na Apúlia existem também as seguintes bases aéreas:

Gioia del Colle (ICAO: LIBV) 40° 46' N 16° 56' E — situada na orla sul de Gioia del Colle, aproximadamente a meio caminho entre Bari e Tarento.

Lecce-Galatina (IATA: LCC, ICAO: LIBN) 40° 14' 30" N 18° 8' E — situada 15 km a sul de Lecce e 7 km a norte de Galatina.

Amendola (ICAO: LIBA) 41° 32' 30" N 15° 43' E — situado 25 km a sudoeste de Manfredónia e 15 km a nordeste de Foggia.






Extraído do site: [ pt.wikipedia.org/wiki/Ap%C3%BAlia ] em 26/04/2020.





PADRE LUCAS BIONAZ


BARONE DI LECCE


PRESIDENTE FONDATORE DELLA REALE ACCADEMIA ITALIANA DI GEOGRAFIA


SEGRETARIO-GENEREALE E FONDATORE DELLA PONTIFICIA ACCADEMIA ITALIANA DI MUSICA SACRA - MARCO FRÍSINA


AMMINISTRATORE DELLA PARROCCHIA DI SANTA MARIA MADALENA


SUDDITO DELLA CORONA ITALIANA


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28 Abr 2020 02:21 #42151 por SMR Francesco III Pellegrini (Francesco)
Respondido por SMR Francesco III Pellegrini (Francesco) no tópico APÚLIA
I pugliesi! :)

Grato pela linda publicação caríssimo, certamente a Puglia é uma lindíssima região do "bel paese" a que representamos no micronacionalismo.

att


S.M.R il Re Francesco III Pellegrini d'Italia
Re Costituzionale e Difensore Perpetuo d'Itália
Protettore della Serenissima Repubblica di San Marino e dell'Ordine di Malta.
Duca di Bologna, Catania, Palermo, Torino, Napoli,
Reggio Calabria, Firenze, Taranto, Perugia, Benevento, Aquila e Cagliari.
Duca di Smirna, in Pathros
Duca di Dumfries, nella Scozia
Duca di Cimiez, nella Francia
Duca di Hohendorf, nella Prussia
Markgraf von Greifenberg, nella Germânia
Conte di Porto Alegre, in Piratini
Gran Maestro dell'Ordine di Palermo
Gran Maestro dell´Ordine di Garibaldi
Gran Maestro della Reggia Ordine Italiana dell´Attività Micronazionale
Cavaliere Gran Croce dell´Ordine Sassone d´Alberto, nella Sassonia, Germania
Cavaliere Gran Croce dell'Ordine della Perla Nera, Pathros
Cavaliere Gran Croce del Sovrano Ordine di Merito Militare, Francia
Cavaliere Gran Collana dell'Ordine della Croce di Ferro, Germania
Cavaliere Gran Croce della Più Antica e Più Nobile Ordine di Mandela, in Brigancia i Afrikanda
Gran Collana del Sovrano Ordine Imperatore Carlo Magno, Francia
Cavaliere dell'Ordine dello Sperone d'Oro, Vaticano
Cavaliere dell´Ordine di Le Port, Riunione
Cavaliere Maximae Virtus dell´Ordine Massima di Borbone, Riunione
Cavaliere del Sovrano Militare Ordine di Giovanna d'Arco, nella Francia
Patriarca dalla Famiglia Pellegrini
"Pax, Vita et Honos"
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28 Abr 2020 11:24 #42161 por PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ)
Respondido por PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ) no tópico APÚLIA

Francesco escreveu: I pugliesi! :)

Grato pela linda publicação caríssimo, certamente a Puglia é uma lindíssima região do "bel paese" a que representamos no micronacionalismo.

att

É, também, a região onde moro. Por isso comecei por ela, "la nostra bella Puglia"!

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PADRE LUCAS BIONAZ


BARONE DI LECCE


PRESIDENTE FONDATORE DELLA REALE ACCADEMIA ITALIANA DI GEOGRAFIA


SEGRETARIO-GENEREALE E FONDATORE DELLA PONTIFICIA ACCADEMIA ITALIANA DI MUSICA SACRA - MARCO FRÍSINA


AMMINISTRATORE DELLA PARROCCHIA DI SANTA MARIA MADALENA


SUDDITO DELLA CORONA ITALIANA


IN VERBO AUTEM TUO
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28 Abr 2020 12:36 #42163 por SA Neimar Bionaz (neibionaz)
Respondido por SA Neimar Bionaz (neibionaz) no tópico APÚLIA
Conheço o Lácio e o norte da Itália.
Continua firme no trabalho. Assim, podemos conhecer mais sobre o país que é referência para nossa realidade micro.

S.A. Neimar Bionaz
(Gerardo II - Grão-Mestre da Ordem de Malta)
Príncipe de Treviso
Presidente do Senado Real Italliano
Barão de São Simeão em Zadar, Croácia, Império Alemão
Cavaleiro Grão-Cruz da Ordem de Palermo
Cavaleiro Grão-Cruz da Ordem da Unificação Paulisa, Reino de Bauru e São Vicente
Comendador da Ordem Italiana da Atividade Micronacional
Comendador da Ilustríssima Ordem do Cisne, Império Alemão
Cavaleiro da Ordem do Leão de Ouro - Nova Inglaterra
Cavaleiro da Soberana Ordem Imperador Carlos Magno - Reino da França
Cardeal Arcebispo de Reims-Paris - Reino da França
Súdito da Coroa Italiana
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28 Abr 2020 12:47 #42164 por PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ)
Respondido por PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ) no tópico APÚLIA

neibionaz escreveu: Conheço o Lácio e o norte da Itália.
Continua firme no trabalho. Assim, podemos conhecer mais sobre o país que é referência para nossa realidade micro.

Obrigado, caríssimo!
Pretendo postar semanalmente na Academia.

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