A discussão do momento é os 8 bilhões de pessoas que o planeta terra alcançou em termos de população, e a outra problemática ,seria como alimentar tanta gente, já que no futuro essa população tende chegar a casa dos 10 bilhões.Contudo, há o que se alarmar, já que os índices mortes por fome vem a cada dia aumentando, para nós termos uma ideia, no mundo cerca de 100 milhões de pessoas estão sem teto,existem um bilhão de analfabetos, 1,1 bilhão de pessoas vivem na pobreza, destas, 630 milhões são extremamente pobres, com renda per capita anual bem menor que 275 dólares,1,5 bilhão de pessoas sem água potável,1 bilhão de pessoas passando fome,150 milhões de crianças subnutridas com menos de 5 anos (uma para cada três no mundo), 12,9 milhões de crianças morrem a cada ano antes dos seus 5 anos de vida.
Entretanto, a preocupação maior, é faltar comida na mesa das classes dominantes, pois, cercado de uma extrema desigualdade social entre nações e internamente nos próprios paises, vivemos uma verdadeira discriminação alimentícia, muitas mesas fartas e outras sem uma migalha de pão.Para termos uma idéia, em 1987, no Brasil, quase 40% da população (50 milhões de pessoas) vivia em extrema pobreza. Nos dias de hoje, um terço da população é mal nutrido, 9% das crianças morrem antes de completar um ano de vida e 37% do total são trabalhadores rurais sem terras.
A influência das transnacionais de alimentos na produção agrícola e nos hábitos alimentares das populações de Terceiro Mundo, a utilização da "diplomacia dos alimentos" como arma nas relações entre os países, a relação entre a dívida externa do Terceiro Mundo e a deteriorização cada vez mais elevada do seu nível alimentar e a relação entre cultura e alimentação, são os principais subterfúgios que os ricos impõe sobre os pobres.
Autor:Leandro Carneiro
Licenciado e Bacharelando em Geografia