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AMAR COMO JESUS AMOU

  • PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ)
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14 Mai 2020 21:11 - 14 Mai 2020 21:47 #42471 por PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ)
AMAR COMO JESUS AMOU foi criado por PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ)












Assim como a maioria das pessoas fui criado em uma família que, apesar de nossas diferenças e conflitos, nos amamos muito e, para bem ou para o mal, foi onde moldei meu caráter. Desde cedo aprendi com meu pai que uma pessoa que não trabalha dignamente e não luta por seus direitos e pelos de seus semelhantes não deveria se considerar um homem. Com minha mãe aprendi que o pobre que vota em políticos que fazem campanhas defendendo pautas neoliberais é, na melhor das hipóteses, suicida.

Certamente não sou filho de socialistas, sindicalistas ou de nenhum “ista” que tenha vindo de estudos acadêmicos ou de vivência sindical ou qualquer outra do tipo. São pessoas simples, com baixo nível de qualificação estudantil que, assim como quase todo mundo, viveram a contemporaneidade. Trabalharam arduamente sonhando com uma vida digna e poder gozar dos frutos do trabalho. Ou seja, não são pessoas diferentes da maioria. Mas se distinguem de alguns por terem um senso bastante real da necessidade de se preservar tendo consciência que isso deve obrigatoriamente ser feito coletivamente. Outra coisa que aprendi, com minha mãe, porque meu pai é agnóstico filho de ateu, é o valor imensurável que Deus tem na vida das pessoas. Para mim a figura mais clara de Deus é o crucificado que veio ao mundo a fim de resgatar os homens da morte.

Politicamente falando me defino com de centro esquerda. No sentido de que certamente não acredito no socialismo por este ser ateu e, portanto, o descarto, tendo em vista minha profissão de fé. Mas, certamente, jamais abandonaria minhas convicções pessoais antes de colocá-las à prova diante do que a Igreja diz acerca da verdade contida na Revelação e na Tradição. Hoje, sobretudo no Brasil, muitos acreditam que qualquer envolvimento em lutas sociais, mesmo aquelas que promovem a dignidade da pessoa humana, “é coisa de socialista” e, portanto, deve ser combatida. São frutos da alienação e da propaganda enganosa. Tendo por fim enganar as pessoas e, assim, possibilitando o desmonte das políticas sociais que garantem a maioria dos direitos da população. Sem, contudo, causar revoltas e rebeliões.

Como bem sabemos muitos líderes religiosos tomaram frente nesses ataques ou por terem sido alienados ou porque se beneficiam de alguma forma com esse movimento. Contudo, verificar essa situação dentro da Santa Madre a Igreja, cuja qual eu amo e defendo, me causa muita dor e sofrimento. Sobretudo no clero esse movimento embora sendo consistente não é majoritário. Mas, devido às proporções que tomou o movimento "extremodireitista", as vezes muita gente chega a crer que eles dominam a cena. Para minha alegria, a alguns instantes, acessei o site da CNBB para verificar se havia alguma novidade interessante e me deparei com o texto que reproduzo a seguir e pontuo o porque do meu contentamento:
O bispo que o escreve é nacionalmente conhecido por ser um homem de uma linha que muitos definem como conservador. Verdadeiramente o que sei é que esses testemunhos parecem reais tendo em vista a diocese que ele pastoreia, que é tradicionalmente conservadora, e a forma como ele conduz seus trabalhos. Mas o que me agrada é exatamente o ÓBVIO. Mas que para muitos foi esquecido. Não dá pra defender qualquer argumento que seja, independentemente de quem o defende e para quais fins o defendam se esse argumento negue a máxima da dignidade da vida humana.


  • “Economia e vida, dilema ou aliança frutuosa?
    Dom Roberto Francisco Ferreria Paz
    Bispo de Campos (RJ)

    O Cardeal François Van Thuan, vietnamita, passou 13 anos na prisão sendo espancado e maltratado. Apesar dessas sevícias constantes, os guardiões perguntaram intrigados a ele porque não abandonava Cristo. Ele, com fina ironia, respondeu: “Não o posso abandonar, pois o amo pelos seus defeitos”. A resposta os intrigou mais ainda e por isso Van Thuan completou: “Tem cinco defeitos, primeiro não tem boa memória,pois perdoa sempre não lembrando os pecados; segundo, não “sabe” de matemática, deixa as 99 ovelhas no curral para buscar a ovelhinha perdida; terceiro, ele desconhece a lógica, pois mostra uma mulher que faz uma festa onde gasta muito mais que a moeda que encontrou que foi a razão da alegria; quarto, é um aventureiro, não tem sequer uma pedra para descansar a cabeça e, finalmente, não entende nada de economia e de finanças, pois ensina a parábola dos trabalhadores da vinha que são contratados em diferentes horas do dia e recebem o mesmo pagamento”.
    O que está em jogo é a dignidade da pessoa, somos preciosos diante de Deus, somos moedinhas que têm impressas sua imagem, dizia Santo Agostinho. O capital mais valioso e o recurso econômico fundamental sempre será a pessoa humana. Immanuel Kant afirmava que a pessoa humana nunca pode ser tratada como meio, mas como fim. Isto é essencial, apesar de que alguns economistas calcularam, como Hamernech, que uma vida equivale ao custo de 200 empregos, outros ainda usaram o critério de vida estatística chegando a valores monetários, em dólares e euros.
    Claro que esta lógica persiste nos mesmos que defendem os créditos de carbono para desmatar e poluir a vontade, ou legitimando os custos sociais do sacrifício dos pobres, nos planos de ajustamento estrutural que assassinaram as economias de países dependentes. Uma economia (norma da casa) tem que ter rosto humano, cuidar das pessoas, investir pesado em saúde e educação, que longe de ser apenas despesas são fatores e multiplicadores de crescimento. Quando uma economia mata, destrói a vida de pessoas ou do planeta, não pode levar o nome de economia, mas de exploração predatória. Uma economia, especialmente neste contexto de pandemia, deverá ser profundamente humana, sustentável, integradora e inclusiva. Deus seja louvado!”

A vida humana é um bem absoluto em si. Contra a dignidade do ser humano não há argumento que prevaleça. Deus veio ao mundo e morreu por amor aos homens. Deus deu sua vida a fim de salvar o gênero humano das amarras da morte. Portanto, todo e qualquer argumento que defendamos devemos ter por base que se Deus ama e se doa aos homens eu, ser humano, não posso colocar em risco a vida de uma ou de muitas ou de todas as pessoas independentemente do que quer que eu defenda.

Nesses tempos de pandemia relembrar esse princípio de inviolabilidade da vida é urgente e a Igreja que porta esse tesouro em vasos de barro não pode se acovardar. O que não significa sair por aí brigando ou fazendo escândalo. Muito pelo contrário. A Igreja, através dos seus santos, mas, sobretudo, com Jesus Cristo, nos ensina que o melhor exemplo é dado no silêncio, na fidelidade e na persistência. Mas, certamente, só podemos fazê-lo se antes nos abastecermos do amor, que vem de Deus. Que vem dos sacramentos. Que vem da Eucaristia.

Para verdadeiramente defender a vida é preciso: AMAR COMO JESUS AMOU!












PADRE LUCAS BIONAZ


BARONE DI LECCE


PRESIDENTE FONDATORE DELLA REALE ACCADEMIA ITALIANA DI GEOGRAFIA


SEGRETARIO-GENEREALE E FONDATORE DELLA PONTIFICIA ACCADEMIA ITALIANA DI MUSICA SACRA - MARCO FRÍSINA


AMMINISTRATORE DELLA PARROCCHIA DI SANTA MARIA MADALENA


SUDDITO DELLA CORONA ITALIANA


IN VERBO AUTEM TUO
Anexos:
Last edit: 14 Mai 2020 21:47 by PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ).

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14 Mai 2020 22:11 #42476 por SA Neimar Bionaz (neibionaz)
Respondido por SA Neimar Bionaz (neibionaz) no tópico AMAR COMO JESUS AMOU
Boa reflexão! É isso aí, em todos os lugares amr como Jesus amou!

Dom Roberto tem ótimas reflexões. Foi meu professor, é originário do clero de Porto Alegre.

S.A. Neimar Bionaz
(Gerardo II - Grão-Mestre da Ordem de Malta)
Príncipe de Treviso
Presidente do Senado Real Italliano
Barão de São Simeão em Zadar, Croácia, Império Alemão
Cavaleiro Grão-Cruz da Ordem de Palermo
Cavaleiro Grão-Cruz da Ordem da Unificação Paulisa, Reino de Bauru e São Vicente
Comendador da Ordem Italiana da Atividade Micronacional
Comendador da Ilustríssima Ordem do Cisne, Império Alemão
Cavaleiro da Ordem do Leão de Ouro - Nova Inglaterra
Cavaleiro da Soberana Ordem Imperador Carlos Magno - Reino da França
Cardeal Arcebispo de Reims-Paris - Reino da França
Súdito da Coroa Italiana
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