Reflexões Sistema Financeiro

Colegas partidários,

Criei este tópico visando o incentivo ao debate sobre o sistema financeiro em nosso partido. Aqui, todo membro do PNPI poderá opinar e propor algo sobre a implementação de nosso sistema monetário.

Irei explanar aqui algumas ideias e espero que os amigos façam o mesmo, inclusive comentando minhas reflexões. Eu farei o mesmo com as reflexões de vocês e assim, juntos, vamos formulando uma ideia nossa sobre esta questão importantíssima para toda a micronação.

Esse espaço é de todos nós!

Att,

[/b]

Aviso: o texto ficou um pouco grande sim, reconheço e peço desculpas. Mas vale a pena lerem até o final e posteriormente comentarem se acharem necessário. Creio que esclarecimento é a chave para o sucesso de qualquer coisa.

Começo minha reflexão a cerca do nosso sistema financeiro, explanando um pouco as impressões que tenho tido até o momento, sobre os debates já desenvolvidos no passado e pensando mais para o futuro. Creio que precisamos formular uma ideia correta deste sistema. É sim um assunto um pouco complexo, pois acaba mexendo com nossas ideologias, com nossas crenças sobre o dinheiro e também com o modo de ver a vida.

Como o título desta postagem sugere, começarei do início. Até agora vejo que estamos desenvolvendo um sistema monetário baseado no pagamento de impostos. A ideia simples que alguns colegas defendem é a de que com impostos sendo cobrados, tanto de pessoa física quanto jurídica, a roda da economia irá girar pois todos procurarão ganhar dinheiro para sustentar o pagamento destes impostos.

Pois bem, aqui entra meu questionamento. Queremos um sistema feito para a gente gastar ou para a gente ganhar dinheiro? Ao que parece, estamos criando um monstrengo no Reino da Itália, injusto e maléfico para todos. Ninguém no mundo macro vive para pagar impostos. Quem vive assim está na classe média baixa ou na pobreza. O pensamento de quem quer ser rico é simples: acumular dinheiro. E não trata-se de acumular para ser melhor que os outros, mas sim, para ter liberdade e/ou conforto.

Senhores, só teremos liberdade de ação aqui se tivermos condições de buscar nossa felicidade, nosso dinheiro, nossas conquistas pessoais. Talvez vocês já devem ter ouvido o que direi agora, mas repetirei: a ganância é boa. Ganância pela vida, pelo amor, pela sabedoria, pela saúde, pelo conforto, pela amizade e pela família. A ganância pelo dinheiro não precisa ser ganância pelo poder. Mas sim, pela liberdade. Por isso o sistema capitalista gera riqueza ao invés de pobreza. Não é o dinheiro que causa problemas, são as ações humanas. Elas podem ser boas ou más e isso independe se é no capitalismo, no feudalismo ou no comunismo.

Veja os países do mundo macro. Aonde há real capitalismo, aquele aonde o consumidor faz parte diretamente do ciclo econômico sem ser impedido por governos e empresas grandes e corruptas, todos possuem uma vida melhor. Não faço críticas a sistemas utópicos mas sim a prática que conhecemos no mundo macro nos mais diversos países ao longo da história. É desta liberdade que surgiram os direitos civis, por exemplo. É dessa liberdade e deste conceito que surgiu a ideia de que todos tem o direito a felicidade. Oras, não é isso que queremos para nós?

A roda da economia não gira de cima para baixo, ou seja, cobrando impostos para depois gerar riqueza baseado no pagamento. É necessário gerar valor nas coisas, ou seja, as pessoas precisam espontaneamente começar a cobrar por seus serviços, o dinheiro deve começar a circular de modo natural, os comércios e empresas devem surgir facilmente. Com riqueza sendo gerada ai sim o governo passa a cobrar uma taxa. Mas essa taxa é cobrada pelo uso de certas coisas. Por exemplo, se eu crio uma empresa que irá usar um tópico no Fórum do Reino, o governo poderá cobrar um imposto em cima disso. É algo praticável, simples e lógico. Agora, não dá para o governo decidir cobrar 20% do lucro de uma empresa enquanto que ela nem sabe qual é o capital de giro que irá usar (salários, custos de produção etc.). Assim como, não dá para saber quanto que o cidadão poderá pagar de imposto, já que o imposto de pessoa física deve ser calculado baseando-se na renda dos súditos. Pensem comigo: os súditos precisam gerar riqueza por si mesmos. Isso sim facilitará toda a implementação do sistema monetário. De baixo (da inciativa privada dos súditos) até lá em cima (na direção da política monetária do governo).

Ou seja, o Senado não pode criar um Banco Central que irá emitir 5 milhões de liras do nada. Primeiro acredito ser necessário o povo moldar a ideia de que precisa enriquecer. Com isso, os negócios, os comércios, o dinheiro vai aparecer. O Banco Central tem de ir emitindo moedas de acordo com a necessidade de novas moedas. Por isso sou favorável a um cálculo de atividade de todos os súditos, como uma forma de calcular o valor do trabalho de todos nós. Baseando-se nisso, o Banco Central emite as iniciais X liras para o reino. Com estas liras, colocamos a economia para funcionar.

Ai sim os súditos correrão atrás da riqueza. Ai sim, todos irão buscar ganhar o seu dinheiro, podendo ser em negócios ou como assalariados. Não criemos salários mínimos nem máximos! Deixemos de início que os súditos se organizem naturalmente. Se criamos um piso salarial agora, podemos impedir que este salário cresça. Acredito que, com a concorrência, os salários irão naturalmente aumentar.

Lembremos de algo importante que citei mais acima: o fundamental no sistema capitalista é o consumidor e não a empresa. Esta última vive em função do primeiro! É o consumidor que vai determinar se uma empresa surge ou não. Cabe ao empresário perceber a necessidade de um produto ou serviço e investir nisso. O tal mercado, caros amigos, somos todos nós! O mercado não são os homens de terno e gravata, mas sim, todos os consumidores de um local e do mundo!

Ou seja, nós, súditos do Reino, somos os consumidores. Somos nós que determinamos, com nossa procura por algum produto ou serviço, o valor daquele produto ou serviço. Se muitos procuram, ele é valioso. Se poucos procuram, ele é mais barato... E assim por diante.

Em tempo: precisamos incentivar a concorrência, a mentalidade de geração de riqueza, de acúmulo de riqueza, de ganância, de busca pela liberdade financeira por entre os súditos. Ao passo que as coisas vão se desenvolvendo, o Governo vai regulando com calma cada coisa. Por isso sou favorável a repensar nosso sistema monetário.

Ou criamos um mostrengo que míngua nossa força produtiva, que exige nosso pagamento e todos nós iremos viver para pagar impostos e taxas diversas. Ou vamos trabalhar para criar um sistema onde todos poderão desenvolver sua riqueza com seu trabalho, ou seja, sua atividade geral no Reino.

Bom, espero ter conseguido passar um pouco do que penso. Obrigado aos amigos pela paciência, pois sei que a postagem ficou longa. Mas, é que o assunto é amplo e necessita mesmo de muitas palavras para ser dito...

Abraços!

Excelência,

Seu texto nos ajuda muito na compreensão do tema.

De minha parte, o que posso colaborar é que devemos ter prudência e bom senso. O Equilíbrio aqui necessário. Sim, precisamos, ou melhor, o governo precisa de nossos impostos, mas também, precisamos produzir e ganhar o suficiente para gerarmos mais e mais atividades, principalmente as de iniciativa privada.

Se é válida a minha sugestão, peço que os senhores senadores, se atenham ao essencial e deixem o supérfluo e o estrelismo de lado. O essencial agora é colocar a nossa economia pra funcionar. Precisamos primeiro é de uma estrutura, por mais que as vezes mais e mais instituições são sinais de burocracia; depois precisamos de gente capaz para coordena-las, pois não adiantará de nada deixar certos cargos para pessoas que não se dão bem com tal assunto; precisamos ter uj piso salarial para que não aconteça desigualdades aberrantes, que somos tão contra em nosso Brasil macro; precisamos de impostos com taxas justas e levados a sério por todos. Por fim, com a colaboração de todos a burocracia será derrotada e poderemos ter um sistema econômico forte que agrade "gregos e troianos", que seja apenas uma reprodução do capitalismo e do socialismo como conhecemos no macro, que são verdadeiros sistemas de morte.

Sem mais

Alteza,

Agradeço vossa sugestão e presença neste tópico, engrandecendo ainda mais as reflexões perante o nosso sistema financeiro. Sinta-se sempre a vontade para participar de toda e qualquer discussão!

Estou de acordo com o senhor. Acredito que precisamos sim implementar este sistema no reino o quanto antes, até para os súditos começarem a utiliza-lo rapidamente. No entanto, a única ressalva que faço é para o praticável. Não podemos ficar inventando e inventando de tudo para, no final das contas, pouco ou nada funcionar. Sei que estamos no início deste processo, mas lembro que temos duas leis aprovadas (Lei Primeira da Economia e a Lei de Finanças). Até hoje, nenhuma delas tem sido executada, nem plenamente e nem parcialmente.

Temos de aprovar e aplicar as leis do sistema financeiro, mas para tanto, precisamos pensar na máquina que operamos. Ou seja, precisamos pensar na estrutura na qual nosso amado Reino está estabelecido. No caso, o sistema de fóruns e nossas diárias atividades. Acredito que teremos muitas chances de sucesso se basearmos nosso foco no desenvolvimento de um sistema simples, prático, eficiente e animador.

O senhor não poderia estar mais correto quando diz que não podemos criar cargos sem levar em conta as limitações da Itália. Vossa análise é perfeita! Não dá para criar vários e vários cargos sem antes pensar no grupo de pessoas que poderá assumir estes encargos. Sou a favor de enxugar a máquina pública, com menos cargos porém mais eficientes executores. Ai sim, talvez, nosso sistema comece a dar sinal de vida.

Saudações,

Colegas partidários,
Compatriotas,

Talvez meus tantos textos sobre economia estejam confusas para algumas pessoas. Realmente, para mim quando aprendia estes mesmos conceitos, também era confuso. Se os amigos não tiveram acesso a mesma fonte de conhecimento que eu tive, talvez seja a hora, então, de compartilhar com os amigos.

A seguir, posto um vídeo que resume a teoria de Adam Smith, o pai da economia moderna macro. Ele investigou e compreendeu a razão da riqueza das nações, dando início a ciência econômica. Lembro aos amigos que, no Reino da Itália, como outros companheiros já lembraram, tudo pode e deve ser experimental. Não precisamos nos preocupar com teorias marxistas de exploração do trabalho, por exemplo, pois uma Micronação é feita de pessoas que trabalham por livre e espontânea vontade. Logo, para que pensar em exploração se isso não existe no micromundo? Até onde percebo, o que existe no micromundo é a liberdade de associação, uma ideia ligada mais ao liberalismo do que ao marxismo.

Sem querer me aprofundar muito nisso e pretendendo encher os amigos com mais informações sobre economia, posto o vídeo a seguir. Qualquer coisa, estou a disposição dos amigos e compatriotas para qualquer comentário, crítica, dúvida ou sugestão:



Att,