×
Edite sua assinatura

Para identificação automática em seus posts, use a assinatura do perfil. Para isso vá em Seu Perfil (menu de usuário, a direita no portal) e depois em Editar e Atualizar Perfil. Ali, na guia "Informações de Contato", ao final, há um campo de assinatura. Crie a sua e mantenha ela sempre atualizada!

Se você for um súdito da coroa, use o seguinte formato:

SEU NOME COMPLETO
Súdito da Coroa Italiana.

** Para personalizar sua assinatura, dispomos de um rápido tutorial em "Ajuda" >> "Tutorial Ilustrado", no menu principal do Portal.

DOMINGO DE RAMOS E PAIXÃO DO SENHOR

  • Padre Danilo Gomes Bionaz (Danilo)
  • Avatar de Padre Danilo Gomes Bionaz (Danilo) Autor do Tópico
  • Desconectado
  • Iniciante II
  • Iniciante II
Mais
27 Mar 2021 18:51 #44893 por Padre Danilo Gomes Bionaz (Danilo)
DOMINGO DE RAMOS E PAIXÃO DO SENHOR foi criado por Padre Danilo Gomes Bionaz (Danilo)

DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR
PARÓQUIA DE SAN MARINO
Domingo, 28 de março de 2021
Cor litúrgica:
Vermelho

________________________________________________________________________
BÊNÇÃO DOS RAMOS
________________________________________________________________________


Padre Danilo Bionaz: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
As.: Amém.
Padre Danilo Bionaz: A graça e a paz de Deus, nosso Pai, e de Jesus Cristo, nosso Senhor, estejam convosco.
As.: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.

Padre Danilo Bionaz: Meus irmãos e minhas irmãs: durante as cinco semanas da Quaresma preparamos nossos corações pela oração, pela penitência e pela caridade. Hoje aqui nos reunimos e vamos iniciar, com toda a Igreja, a celebração da Páscoa de nosso Senhor. Para realizar o mistério de sua morte e ressurreição, Cristo entrou em Jerusalém, sua cidade. Celebrando com fé e piedade a memória desta entrada, sigamos os passos de nosso Salvador para que, associados pela graça à sua cruz, participemos também de sua ressurreição e de sua vida.

Instantes de silêncio.
Erguendo os ramos, invoquemos a bênção de Deus para vivermos intensamente esta semana santa.

OREMOS. Deus eterno e todo-poderoso, abençoai + estes ramos, para que, seguindo com alegria o Cristo, nosso Rei, cheguemos por ele à eterna Jerusalém. Por Cristo, nosso Senhor.
As.: Amém.


Os fiéis levantam seus ramos que serão aspergidos pelo arcebispo.
Após a aspersão o diácono proclama o Evangelho.


EVANGELHO (Mt 21,1-11)

Diác.: O Senhor esteja convosco.
A.: Ele está no meio de nós.
Diác.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
A.: Glória a Vós, Senhor.


Diác.: Naquele tempo, Jesus e seus discípulos aproximaram-se de Jerusalém e chegaram a Betfagé, no monte das Oliveiras. Então Jesus enviou dois discípulos, dizendo-lhes: “Ide até o povoado que está ali na frente, e logo encontrareis uma jumenta amarrada, e com ela um jumentinho. Desamarrai-a e trazei-os a mim! Se alguém vos disser alguma coisa, direis: ‘O Senhor precisa deles, mas logo os devolverá’”. Isso aconteceu para se cumprir o que foi dito pelo profeta: “Dizei à filha de Sião: Eis que o teu rei vem a ti, manso e montado num jumento, num jumentinho, num potro de jumenta”. Então os discípulos foram e fizeram como Jesus lhes havia mandado. Trouxeram a jumenta e o jumentinho e puseram sobre eles suas vestes, e Jesus montou. A numerosa multidão estendeu suas vestes pelo caminho, enquanto outros cortavam ramos das árvores, e os espalhavam pelo caminho. As multidões que iam na frente de Jesus e os que o seguiam, gritavam: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus!” Quando Jesus entrou em Jerusalém a cidade inteira se agitou, e diziam: “Quem é este homem?” E as multidões respondiam: “Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galileia”. - Palavra da Salvação.

A.: Glória a vós, Senhor.

PROCISSÃO
Padre Danilo Bionaz: Meus irmãos e minhas irmãs, imitando o povo que aclamou Jesus, comecemos com alegria a nossa procissão.


O padre oscula o altar e da cátedra diz a oração:


Oremos (silêncio): Deus eterno e todo-poderoso, para dar aos homens um exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador se fizesse homem e morresse na cruz. Concedei-nos aprender o ensinamento da sua paixão e ressuscitar com ele em sua glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
As.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA
________________________________________

PRIMEIRA LEITURA (Is 50,4-7)
Leitura do Livro do Profeta Isaías.
O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado. - Palavra do Senhor.

As.: Graças a Deus.


SALMO RESPONSORIAL 21/22
Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?


1. Riem de mim todos aqueles que me veem, * torcem os lábios e sacodem a cabeça: / ao Senhor se confiou, ele o liberte * e agora o salve, se é verdade que ele o ama!

2. Cães numerosos me rodeiam furiosos * e por um bando de malvados fui cercado. / Transpassaram minhas mãos e os meus pés * e eu posso contar todos os meus ossos.

3. Eles repartem entre si as minhas vestes * e sorteiam entre eles minha túnica. / Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe, * ó minha força, vinde logo em meu socorro!

4. Anunciarei o vosso nome a meus irmãos * e no meio da assembleia hei de louvar-vos! / Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores, + glorificai-o, descendentes de Jacó! * e respeitai-o, toda a raça de Israel!


SEGUNDA LEITURA (Fl 2,6-11)
Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses.
Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o nome que está acima de todo nome. Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai. - Palavra do Senhor.

As.: Graças a Deus.


ACLAMAÇÃO



EVANGELHO DA PAIXÃO DO SENHOR ((Mc 14,1-15,47)



L1. Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo Marcos. 1 Faltavam dois dias para a páscoa e para a festa dos ázimos. Os sumos sacerdotes e os mestres da lei procuravam um meio de prender Jesus à traição, para matá-lo. 2 Eles diziam:

Coro: Não durante a festa, para que não haja um tumulto no meio do povo.

L1: 3 Jesus estava em Betânia, na casa de Simão, o leproso. Quando estava à mesa, veio uma mulher com um vaso de alabastro cheio de perfume de nardo puro, muito caro. Ela quebrou o vaso e derramou o perfume na cabeça de Jesus. 4 Alguns que estavam ali ficaram indignados e comentavam:

Coro: Por que este desperdício de perfume? 5 Ele poderia ser vendido por mais de trezentas moedas de prata, que seriam dadas aos pobres.

L1: E criticavam fortemente a mulher. 6 Mas Jesus lhes disse:


P: Deixai-a em paz! Por que aborrecê-la? Ela praticou uma boa ação para comigo. 7 Pobres sempre tereis convosco e quando quiserdes podeis fazer-lhes o bem. Quanto a mim não me tereis para sempre. 8 Ela fez o que podia: derramou perfume em meu corpo, preparando-o para a sepultura. 9 Em verdade vos digo, em qualquer parte que o Evangelho for pregado, em todo o mundo, será contado o que ela fez, como lembrança do seu gesto.

L1: 10Judas Iscariotes, um dos doze, foi ter com os sumos sacerdotes para entregar-lhes Jesus. 11Eles ficaram muito contentes quando ouviram isso, e prometeram dar-lhe dinheiro. Então, Judas começou a procurar uma boa oportunidade para entregar Jesus. 12No primeiro dia dos ázimos, quando se imolava o cordeiro pascal, os discípulos disseram a Jesus:

Coro: Onde queres que façamos os preparativos para comeres a Páscoa?

L1: 13Jesus enviou então dois dos seus discípulos e lhes disse:


P: Ide à cidade. Um homem carregando um jarro de água virá ao vosso encontro. Segui-o 14e dizei ao dono da casa em que ele entrar: “O mestre manda dizer: onde está a sala em que vou comer a Páscoa com os meus discípulos?” 15Então ele vos mostrará, no andar de cima, uma grande sala, arrumada com almofadas. Ali fareis os preparativos para nós!

L1: 16Os discípulos saíram e foram à cidade. Encontraram tudo como Jesus havia dito, e prepararam a Páscoa. 17Ao cair da tarde, Jesus foi com os doze. 18Enquanto estavam à mesa comendo, Jesus disse:

P: Em verdade vos digo, um de vós, que come comigo, vai me trair.

L1: 19Os discípulos começaram a ficar tristes e perguntaram a Jesus, um após outro:

L2: Acaso serei eu?

L1: 20Jesus lhes disse:


P: É um dos doze, que se serve comigo do mesmo prato. 21O Filho do homem segue seu caminho, conforme está escrito sobre ele. Ai, porém, daquele que trair o Filho do homem! Melhor seria que nunca tivesse nascido!

L1: 22Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, tendo pronunciado a bênção, partiu-o e entregou-lhes, dizendo:

P: Tomai, isto é o meu corpo.

L1: 23Em seguida, tomou o cálice, deu graças, entregou-lhes e todos beberam dele. 24Jesus lhes disse:

P:[/b] Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos. 25Em verdade vos digo, não beberei mais do fruto da videira, até o dia em que beberei o vinho novo no reino de Deus.

L1: 26Depois de terem cantado o hino, foram para o monte das Oliveiras. 27Então Jesus disse aos discípulos:

P: Todos vós ficareis desorientados, pois está escrito: “Ferirei o pastor, e as ovelhas se dispersarão”. 28Mas, depois de ressuscitar, eu vos precederei na Galileia.

L1: 29Pedro, porém, lhe disse:

L2: Mesmo que todos fiquem desorientados, eu não ficarei.

L1: 30Respondeu-lhe Jesus:

P: Em verdade te digo, ainda hoje, esta noite, antes que o galo cante duas vezes, três vezes tu me negarás.

L1: 31Mas Pedro repetiu com veemência:

L2: Ainda que tenha de morrer contigo, eu não te negarei.

L1: E todos diziam o mesmo. 32Chegados a um lugar chamado Getsêmani, disse Jesus aos discípulos:


P: Sentai-vos aqui, enquanto eu vou rezar!

L1: 33Levou consigo Pedro, Tiago e João, e começou a sentir pavor e angústia. 34Então Jesus lhes disse:

P: Minha alma está triste até à morte. Ficai aqui e vigiai.

L1: 35Jesus foi um pouco mais adiante e, prostrando-se por terra, rezava que, se fosse possível, àquela hora se afastasse dele. 36Dizia:

P: Abbá! Pai! Tudo te é possível: Afasta de mim este cálice! Contudo, não seja feito o que eu quero, mas sim o que tu queres!

L1: 37Voltando, encontrou os discípulos dormindo. Então disse a Pedro:

P: Simão, tu estás dormindo? Não pudeste vigiar nem uma hora? 38Vigiai e orai, para não cairdes em tentação! Pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca.

L1: 39Jesus afastou-se de novo e rezou, repetindo as mesmas palavras. 40Voltou outra vez e os encontrou dormindo, porque seus olhos estavam pesados de sono e eles não sabiam o que responder. Ao voltar pela terceira vez, Jesus lhes disse:

P: 41Agora podeis dormir e descansar. Basta! Chegou a hora! Eis que o Filho do Homem é entregue nas mãos dos pecadores. 42Levantai-vos! Vamos! Aquele que vai me trair já está chegando.

L1: 43E logo, enquanto Jesus ainda falava, chegou Judas, um dos doze, com uma multidão armada de espadas e paus. Vinham da parte dos sumos sacerdotes, dos mestres da lei e dos anciãos do povo. 44O traidor tinha combinado com eles um sinal, dizendo:

L2: É aquele a quem eu beijar. Prendei-o e levai-o com segurança!

L1: 45Judas logo se aproximou de Jesus, dizendo:

L2: Mestre!

L1: e o beijou. 46Então lançaram as mãos sobre ele e o prenderam. 47Mas um dos presentes puxou a espada e feriu o empregado do Sumo Sacerdote, cortando-lhe a orelha. 48Jesus tomou a palavra e disse: P: Vós saístes com espadas e paus para me prender, como se eu fosse um assaltante. 49Todos os dias eu estava convosco, no templo, ensinando, e não me prendestes. Mas isto acontece para que se cumpram as Escrituras.

L1: 50Então todos o abandonaram e fugiram. 51Um jovem, vestido apenas com um lençol, estava seguindo a Jesus, e eles o prenderam. 52Mas o jovem largou o lençol e fugiu nu. 53Então levaram Jesus ao Sumo Sacerdote, e todos os sumos sacerdotes, os anciãos e os mestres da lei se reuniram. 54Pedro seguiu Jesus de longe, até o interior do pátio do Sumo Sacerdote. Sentado com os guardas, aquecia-se junto ao fogo. 55Ora, os sumos sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam um testemunho contra Jesus, para condená-lo à morte, mas não encontravam. 56Muitos testemunhavam falsamente contra ele, mas seus testemunhos não concordavam. 57Alguns se levantaram e testemunharam falsamente contra ele, dizendo:

Coro: 58Nós o ouvimos dizer: “Vou destruir este templo feito pelas mãos dos homens, e em três dias construirei um outro, que não será feito por mãos humanas!”

L1: 59Mas nem assim o testemunho deles concordava. 60Então, o Sumo Sacerdote levantou-se no meio deles e interrogou a Jesus:

L2: Nada tens a responder ao que estes testemunham contra ti?


L1: 61Jesus continuou calado, e nada respondeu. O Sumo Sacerdote interrogou-o de novo:

L2: Tu és o Messias, o Filho de Deus bendito?

L1: 62Jesus respondeu:


P: Eu sou. E vereis o Filho do homem sentado à direita do Todo-Poderoso, vindo com as nuvens do céu.

L1: 63O Sumo Sacerdote rasgou suas vestes e disse:

L2: Que necessidade temos ainda de testemunhas? 64Vós ouvistes a blasfêmia! O que vos parece?

L1: Então todos o julgaram réu de morte. 65Alguns começaram a cuspir em Jesus. Cobrindo-lhe o rosto, o esbofeteavam e diziam:

Coro: Profetiza!

L1: Os guardas também davam-lhe bofetadas 66Pedro estava em baixo, no pátio. Veio uma criada do Sumo Sacerdote, 67e, quando viu Pedro que se aquecia, olhou bem para ele e disse:

L2: Tu também estavas com Jesus, o Nazareno!

L1: 68Mas Pedro negou, dizendo:

L2: Não sei e nem compreendo o que estás dizendo!

L1: E foi para fora, para a entrada do pátio. E o galo cantou. 69A criada viu Pedro, e de novo começou a dizer aos que estavam perto:

L2: Este é um deles.


L1: 70Mas Pedro negou outra vez. Pouco depois, os que estavam junto diziam novamente a Pedro:

Coro: É claro que tu és um deles, pois és da Galileia.

L1: 71Aí Pedro começou a maldizer e a jurar, dizendo:

L2: Nem conheço esse homem de quem estais falando.

L1: 72E nesse instante um galo cantou pela segunda vez. Lembrou-se Pedro da palavra que Jesus lhe havia dito: “Antes que um galo cante duas vezes, três vezes tu me negarás”. Caindo em si, ele começou a chorar. 15,1Logo pela manhã, os sumos sacerdotes, com os anciãos, os mestres da lei e todo o Sinédrio, reuniram-se e tomaram uma decisão. Levaram Jesus amarrado e o entregaram a Pilatos. 2 E Pilatos o interrogou:

L2: Tu és o rei dos judeus?

L1: Jesus respondeu:


P: Tu o dizes.

L1: 3 E os sumos sacerdotes faziam muitas acusações contra Jesus. 4 Pilatos o interrogou novamente:

L2: Nada tens a responder? Vê de quanta coisa te acusam!

L1: 5 Mas Jesus não respondeu mais nada, de modo que Pilatos ficou admirado. 6 Por ocasião da Páscoa, Pilatos soltava o prisioneiro que eles pedissem. 7 Havia então um preso, chamado Barrabás, entre os bandidos, que, numa revolta, tinha cometido um assassinato. 8 A multidão subiu a Pilatos e começou a pedir que ele fizesse como era costume. 9 Pilatos perguntou:


L2: Vós quereis que eu solte o rei dos judeus?

L1: 10Ele bem sabia que os sumos sacerdotes haviam entregado Jesus por inveja. 11Porém, os sumos sacerdotes instigaram a multidão para que Pilatos lhes soltasse Barrabás. 12Pilatos perguntou de novo:

L2: Que quereis então que eu faça com o rei dos Judeus?

L1: 13Mas eles tornaram a gritar:

Coro: Crucifica-o!

L1: 14Pilatos perguntou:

L2: Mas que mal ele fez?

L1: Eles, porém, gritaram com mais força:

Coro: Crucifica-o!

L1: 15Pilatos, querendo satisfazer a multidão, soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus e o entregou para ser crucificado. 16Então os soldados o levaram para dentro do palácio, isto é, o pretório, e convocaram toda a tropa. 17Vestiram Jesus com um manto vermelho, teceram uma coroa de espinhos e a puseram em sua cabeça. 18E começaram a saudá-lo:


Coro: Salve, rei dos judeus!

L1: 19Batiam-lhe na cabeça com uma vara. Cuspiam nele e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante dele. 20Depois de zombarem de Jesus, tiraram-lhe o manto vermelho, vestiram-no de novo com suas próprias roupas e o levaram para fora, a fim de crucificá-lo. 21Os soldados obrigaram um certo Simão de Cirene, pai de Alexandre e de Rufo, que voltava do campo, a carregar a cruz. 22Levaram Jesus para o lugar chamado Gólgota, que quer dizer “Calvário”. 23Deram-lhe vinho misturado com mirra, mas ele não o tomou. 24Então o crucificaram e repartiram as suas roupas, tirando a sorte, para ver que parte caberia a cada um. 25Eram nove horas da manhã quando o crucificaram. 26E ali estava uma inscrição com o motivo de sua condenação: “O rei dos judeus”. 27Com Jesus foram crucificados dois ladrões, um à direita e outro à esquerda. 29Os que por ali passavam o insultavam, balançando a cabeça e dizendo:

Coro: Ah! Tu que destróis o templo e o reconstróis em três dias, 30salva-te a ti mesmo, descendo da cruz!

L1: 31Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, com os mestres da lei, zombavam entre si, dizendo:

Coro: A outros salvou, a si mesmo não pode salvar! 32O Messias, o rei de Israel... que desça agora da cruz, para que vejamos e acreditemos!

L1: Os que foram crucificados com ele também o insultavam. 33Quando chegou o meio-dia, houve escuridão sobre toda a terra, até as três horas da tarde. 34Pelas três da tarde, Jesus gritou com voz forte:


P: Eloi, eloi, lamá sabactâni?,

L1: que quer dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”
35Alguns dos que estavam ali perto, ouvindo-o, disseram:

Coro: Vejam, ele está chamando Elias!

L1: 36Alguém correu e embebeu uma esponja em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara e lhe deu de beber, dizendo:

L2: Deixai! Vamos ver se Elias vem tirá-lo da cruz.

L1: 37Então Jesus deu um forte grito e expirou.

(Ajoelhemo-nos... Levantemo-nos...)

L1: 38Neste momento a cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes. 39Quando o oficial do exército, que estava bem em frente dele, viu como Jesus havia expirado, disse:

L2: Na verdade, este homem era Filho de Deus!

L1: 40Estavam ali também algumas mulheres, que olhavam de longe; entre elas, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago Menor e de Jose, e Salomé. 41Elas haviam acompanhado e servido a Jesus quando ele estava na Galileia. Também muitas outras que tinham ido com Jesus a Jerusalém, estavam ali. 42Era o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado, e já caíra a tarde. 43Então, José de Arimateia, membro respeitável do Conselho, que também esperava o Reino de Deus, cheio de coragem, veio a Pilatos e pediu o corpo de Jesus. 44Pilatos ficou admirado, quando soube que Jesus estava morto. Chamou o oficial do exército e perguntou se Jesus tinha morrido há muito tempo. 45Informado pelo oficial, Pilatos entregou o corpo a José. 46José comprou um lençol de linho, desceu o corpo da cruz e o envolveu no lençol. Depois colocou-o num túmulo, escavado na rocha, e rolou uma pedra à entrada do sepulcro. 47Maria Madalena, e Maria, mãe de Jose, observavam onde Jesus foi Colocado.

– Palavra da salvação.
T. Glória a vós, Senhor


HOMILIA

Com a celebração do Domingo de Ramos e da Paixão, iniciamos a “semana maior” da Liturgia da Igreja, recordando os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Jesus.

Portanto, com este
Domingo, já iniciamos a celebração da Páscoa deste ano. Hoje recordamos a entrada de Cristo em Jerusalém para celebrar a sua páscoa. Vamos repetir um rito que o povo da antiga aliança costumava
realizar durante a chamada “festa das tendas”, levando ramos nas mãos, significando a esperança
da chegada do Messias.

Hoje somos nós que também erguemos nossos ramos em procissão,
reconhecendo que o Messias tão esperado está no meio de nós e, olhando para Jesus, aclamaremos:
“Hosana, ao Filho de Davi”. Vale lembrar que o “Domingo de Ramos” é também é “Domingo da Paixão”.

O mesmo Jesus aclamado festivamente na entrada de Jerusalém será também levado aos tribunais, condenado e crucificado, experimentando a humilhação do Servo do Senhor em vista de nossa salvação.


PROFISSÃO DE FÉ
Creio em Deus Pai todo-poderoso / Criador do céu e da terra, / e em Jesus Cristo seu único Filho, nosso Senhor, / que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; / nasceu da Virgem Maria; / padeceu sob Pôncio Pilatos, / foi crucificado, morto e sepultado. / Desceu à mansão dos mortos; / ressuscitou ao terceiro dia, / subiu aos céus; / está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, / donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. / Creio no Espírito Santo; / na Santa Igreja Católica; / na comunhão dos santos; / na remissão dos pecados; / na ressurreição da carne; / na vida eterna. Amém.
________________________________________
RITOS FINAIS
________________________________________

ORAÇÃO DO SENHOR
Padre Danilo Bionaz:: O Senhor nos comunicou o seu Espírito. Com a confiança de filhos, rezemos como ele nos ensinou:

BENÇÃO FINAL


Padre Danilo Bionaz: O Senhor esteja convosco!
As.: Ele está no meio de nós.

Padre Danilo Bionaz: O Pai de misericórdia, que vos deu um exemplo de amor na paixão do seu Filho, vos conceda, pela vossa dedicação a Deus e ao próximo, a graça da sua bênção.
As.: Amém.
Padre Danilo Bionaz: O Cristo, cuja morte vos libertou da morte eterna, conceda-vos receber o dom da vida.
As.: Amém
Padre Danilo Bionaz: Tendo seguido a lição de humildade deixada pelo Cristo, participeis igualmente de sua ressurreição.
As.: Amém.
Padre Danilo Bionaz: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo.
As.: Amém.
Diác.: Eis a Grande Semana! Ide em paz e que Ele vos acompanhe.
As.: Graças a Deus.



PADRE DANILO GOMES BIONAZ


COLABORADOR NA PARÓQUIA DE SAN MARINO DIÁCONO
PADRE NA ARQUIDIOCESE DE TREVISO
SÚDITO DA COROA ITALIANA
Os seguintes usuário(s) disseram Obrigado: DOM ROGÉRIO BIONAZ (Rogerdedis), S.G.Fabricius Mouton Bionaz (lodete40)

Por favor Entrar ou Registrar para participar da conversa.

  • DOM ROGÉRIO BIONAZ (Rogerdedis)
  • Avatar de DOM ROGÉRIO BIONAZ (Rogerdedis)
  • Desconectado
  • Muito Experiente II
  • Muito Experiente II
Mais
27 Mar 2021 19:24 #44894 por DOM ROGÉRIO BIONAZ (Rogerdedis)
Respondido por DOM ROGÉRIO BIONAZ (Rogerdedis) no tópico DOMINGO DE RAMOS E PAIXÃO DO SENHOR
Parabéns Padre Danilo, que tenhamos uma Semana abençoada.

Dom Rogério Bionaz

Arcebispo Metropolitano de Praga
Administrador Paroquial da Igreja Santa Ana - Reino do Manso
Vigário Paroquial da Igreja de Santa Ana dos Palafreneiros
Filho do Patriarca da Casa Bionaz
Oficial da Honorífica Ordem Nobiliárquica da Rainha Marina
Cidadão Honorário do Reino do Manso
Cidadão Honorário do Vaticano
Capelão Pregador da Casa Patriarcal
Conselheiro Teólogo da Cúria Vaticana
Monsenhor Protonotário Apostólico Supranumerário
Súdito da Coroa Italiana em serviço na Boêmia
"Benedictus nomen Domini"
Os seguintes usuário(s) disseram Obrigado: Padre Danilo Gomes Bionaz (Danilo)

Por favor Entrar ou Registrar para participar da conversa.