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CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR - LAVA-PÉS

  • DOM ROGÉRIO BIONAZ (Rogerdedis)
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09 Abr 2020 19:24 #41804 por DOM ROGÉRIO BIONAZ (Rogerdedis)
CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR - LAVA-PÉS foi criado por DOM ROGÉRIO BIONAZ (Rogerdedis)
QUINTA-FEIRA SANTA

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CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR
09 de abril de 2020
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Com. O Tríduo que hoje iniciamos convida-nos a fazer memória viva do Mistério Pascal de Cristo. O mandamento novo do amor, apresentado na Última Ceia, não é uma teoria, mas é a própria pessoa de Jesus, que serve aos discípulos e se doa totalmente por toda a humanidade.




Ao chegar ao altar, o sacerdote, feita a devida reverência juntamente com os ministros, beija o altar e, conforme as circunstâncias, incensa-o. Depois, dirige-se para a sua cadeira, juntamente com os ministros. Terminado o cântico de entrada, sacerdote e fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:


MONS.. ROGÉRIO BIONAZ: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Depois, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo, dizendo: O Deus da esperança, que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja convosco.
O povo responde: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.

ATO PENITENCIAL

MONS. ROGÉRIO BIONAZ: Para celebrar dignamente o Mistério de nossa Fé, reconheçamo-nos necessitados da misericórdia do Pai. Pensemos nas faltas que nos afastam da graça de Deus (silêncio). Confessemos os nossos pecados:

T. Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.


MONS. ROGÉRIO BIONAZ: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
T. Amém.



GLÓRIA



Oremos - (silêncio) - Ó Pai, estamos reunidos para a Santa Ceia, na qual o vosso Filho único, ao entregar-se à morte, deu a sua Igreja um novo e eterno sacrifício, como banquete do seu amor. Concedei-nos, por tão grande mistério, chegar à plenitude da caridade e da vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.


LITURGIA DA PALAVRA


Primeira Leitura (Êx 12,1-8.11-14)

Leitura do Livro do Êxodo:


Naqueles dias: 1O Senhor disse a Moisés e a Aarão no Egito: 2”Este mês será para vós o começo dos meses; será o primeiro mês do ano. 3Falai a toda a comunidade dos filhos de Israel, dizendo: No décimo dia deste mês, cada um tome um cordeiro por família, um cordeiro para cada casa.

4Se a família não for bastante numerosa para comer um cordeiro, convidará também o vizinho mais próximo, de acordo com o número de pessoas. Deveis calcular o número de comensais, conforme o tamanho do cordeiro.5O cordeiro será sem defeito, macho, de um ano. Podereis escolher tanto um cordeiro, como um cabrito: 6e devereis guardá-lo preso até ao dia catorze deste mês. Então toda a comunidade de Israel reunida o imolará ao cair da tarde.

7Tomareis um pouco do seu sangue e untareis os marcos e a travessa da porta, nas casas em que o comerem. 8Comereis a carne nessa mesma noite, assada ao fogo, com pães ázimos e ervas amargas.
11Assim devereis comê-lo: com os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. E comereis às pressas, pois é a Páscoa, isto é, a ‘Passagem’ do Senhor!

12E naquela noite passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até os animais; e infligirei castigos contra todos os deuses do Egito, eu, o Senhor.

13O sangue servirá de sinal nas casas onde estiverdes. Ao ver o sangue, passarei adiante, e não vos atingirá a praga exterminadora, quando eu ferir a terra do Egito. 14Este dia será para vós uma festa memorável em honra do Senhor, que haveis de celebrar por todas as gerações, como instituição perpétua.

- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

SALMO 115



— O cálice por nós abençoado é a nossa comunhão com o sangue do Senhor.
— O cálice por nós abençoado é a nossa comunhão com o sangue do Senhor.


— Que poderei retribuir ao Senhor Deus / por tudo aquilo que ele fez em meu favor? / Elevo o cálice da minha salvação, / invocando o nome santo do Senhor.

— É sentida por demais pelo Senhor / a morte de seus santos, seus amigos. / Eis que sou o vosso servo, ó Senhor, / mas me quebrastes os grilhões da escravidão!

— Por isso oferto um sacrifício de louvor, / invocando o nome santo do Senhor. / Vou cumprir minhas promessas ao Senhor / na presença de seu povo reunido.



Segunda Leitura (1Cor 11,23-26)

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios:


Irmãos: 23O que eu recebi do Senhor foi isso que eu vos transmiti: Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão 24e, depois de dar graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória”.

25Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em minha memória”. 26Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha.

- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.


ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO



Anúncio do Evangelho (Jo 13,1-15)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós!

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo por João.

— Glória a vós, Senhor! 1Era antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.

2Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de entregar Jesus. 3Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e para Deus voltava, 4levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. 5Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido.

6Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro disse: “Senhor, tu me lavas os pés?” 7Respondeu Jesus: “Agora, não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás”.

8Disse-lhe Pedro: “Tu nunca me lavarás os pés!” Mas Jesus respondeu: “Se eu não te lavar, não terás parte comigo”. 9Simão Pedro disse: “Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça”.

10Jesus respondeu: “Quem já se banhou não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais limpos, mas não todos”.

11Jesus sabia quem o ia entregar; por isso disse: “Nem todos estais limpos”.

12Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e sentou-se de novo. E disse aos discípulos: “Compreendeis o que acabo de fazer? 13Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou. 14Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. 15Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz.


— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

HOMILIA


Nesta quinta-feira da Semana Santa, entramos com mais profundidade no mistério da Páscoa de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. O Tríduo Pascal é a celebração do mistério central da vida de Jesus e dos mistérios da nossa fé. Jesus começa a celebrar a Sua Páscoa lavando os pés dos Seus discípulos, lavando-os como fez durante toda a Sua vida: amou, cuidou, entregou-se e deu a vida pelos seres humanos. Por isso, na Sua consumação final, Ele não estava fazendo teatro, mas estava celebrando a vida, e a vida d’Ele foi cuidar dos Seus.

Ele não veio para ser Senhor como os senhores deste mundo, mas se tornou servidor de toda a humanidade. Ele não veio apenas para morrer na cruz, na cruz Ele veio dar a vida, e para dar a vida em todos os Seus gestos e Suas atitudes. Hoje, precisamos olhar para a atitude e para o gesto de Jesus para nos convertermos. Precisamos, primeiro, despirmo-nos de toda a carapuça que carregamos do orgulho, da soberba, da vaidade, do egoísmo e do individualismo. Despirmo-nos disso, para nos revestirmos da humildade de Jesus.

O amor provém da humildade, e a humildade promove o amor de Deus em nós. As pessoas que têm humildade no coração não se elevam, mas se rebaixam para cuidar do outro, descem ao nível do outro e cuidam dele. O amor autêntico é aquele que se doa, que faz e cuida. Precisamos começar, em nossas casas, a lavar mais os pés uns dos outros. Gostamos muito de lavar roupas sujas, que são aquelas conversas, discussões e coisas mal resolvidas.

Jesus não escolheu quem amar, amou a todos. Dos pés de Judas aos pés de Pedro e de todos… os meus pés, os seus pés, Jesus não escolheu de quem lavar os pés. Ele veio para servir e amar a todos.
Amemos até as pessoas com quem temos dificuldades de nos relacionar, a quem não queremos bem. Se queremos seguir Jesus, saiamos das alturas, desçamos ao nível, porque a Páscoa do Senhor começa no chão. Quando estamos dispostos a lavar os pés uns dos outros, estamos lavando o nosso próprio coração.


Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo, para sempre seja louvado.

LAVA-PÉS
Depois da homilia, onde razões pastorais o aconselhem, procede-se ao Lava-pés.
Os homens designados, conduzidos pelos ministros, vão ocupar os bancos reservados
para eles em lugar conveniente. O sacerdote (depois de tirar a casula,se for necessário), aproxima-se de cada um deles, deita-lhes água nos pés e enxuga-os com a ajuda dos ministros.


PAI NOSSO

Obedientes a palavra do Salvador, e formados por seu divino ensinamento, ousamos cantar:


Trasladação do Santíssimo Sacramento
Terminada a oração depois da Comunhão, o sacerdote, de pé, põe incenso no turí­bulo
e, de joelhos, incensa por três vezes o Santíssimo Sacramento. Em seguida, toma o véu de
ombros de cor branca, levanta-se e pega na píxide e cobre-a com as extremidades do véu.


Dom Rogério Bionaz

Arcebispo Metropolitano de Praga
Administrador Paroquial da Igreja Santa Ana - Reino do Manso
Vigário Paroquial da Igreja de Santa Ana dos Palafreneiros
Filho do Patriarca da Casa Bionaz
Oficial da Honorífica Ordem Nobiliárquica da Rainha Marina
Cidadão Honorário do Reino do Manso
Cidadão Honorário do Vaticano
Capelão Pregador da Casa Patriarcal
Conselheiro Teólogo da Cúria Vaticana
Monsenhor Protonotário Apostólico Supranumerário
Súdito da Coroa Italiana em serviço na Boêmia
"Benedictus nomen Domini"
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