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SOLENE VIGÍLIA PASCAL

  • DOM ROGÉRIO BIONAZ (Rogerdedis)
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11 Abr 2020 15:27 #41813 por DOM ROGÉRIO BIONAZ (Rogerdedis)
SOLENE VIGÍLIA PASCAL foi criado por DOM ROGÉRIO BIONAZ (Rogerdedis)
SOLENE VIGÍLIA PASCAL
11 DE MARÇO DE 2020



COMENTARISTA: Segundo uma antiquíssima tradição, esta é uma noite de vigília em nome do Senhor (Ex 12, 42), noite que os fiéis celebram, segundo a recomendação do Evangelho (Lc 12, 35 ss.), de lâmpadas acesas na mão, à semelhança dos ser­vos que esperam o Senhor, para que, quando Ele vier, os encontre vigilantes e os faça sentar à sua mesa. Acompanhemos com atenção.

BÊNÇÃO DO FOGO E PREPARAÇÃO DO CÍRIO



O Monsenhor e os fiéis benzem-se, enquanto ele diz: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; depois o sacerdote saúda o povo na forma habitual e faz uma breve admonição sobre o significado desta vigília noturna, com estas palavras ou outras semelhantes:


Mons. Rogério Bionaz: Caríssimos irmãos: Nesta noite santíssima, em que Nosso Senhor Jesus Cristo passou da morte à vida, a Igreja convida os seus filhos, dispersos pelo mundo, a reunirem-se em vigília e oração. Vamos comemorar a Páscoa do Senhor, ouvindo a sua palavra e celebrando os seus mistérios, na esperança de participar no seu triunfo sobre a morte e
de viver com Ele para sempre junto de Deus. Em seguida, o sacerdote benze o fogo, dizendo de braços abertos:


Oremos. Senhor, que por meio do vosso Filho destes aos vossos fiéis a claridade da vossa luz, santificai + este lume novo e concedei-nos que a celebração das festas pascais acenda em nós o desejo do Céu, para merecermos chegar com a alma purificada às festas da luz eterna. Por Cristo, Nosso Senhor.


Enquanto grava estes símbolos, diz:

1. Cristo, ontem e hoje
Grava a haste vertical da cruz.
2. Princípio e fim
Grava a haste horizontal da cruz.
3. Alfa
Grava o Alfa por cima da haste vertical.
4. e Ómega.
Grava o Ómega por debaixo da haste vertical.
5. A Ele pertence o tempo
Grava no ângulo superior esquerdo o primeiro algarismo do ano corrente.
6. e a eternidade.
Grava no ângulo superior direito o segundo algarismo do ano corrente.
7. A Ele a glória e o poder
Grava no ângulo inferior esquerdo o terceiro algarismo do ano corrente.
8. para sempre. Amém.
Grava no ângulo inferior direito o quarto algarismo do ano corrente.


Depois de ter gravado a cruz e os outros símbolos, o sacerdote pode colocar no círio
cinco grãos de incenso, em forma de cruz, dizendo:



1. Pelas suas chagas
2. santas e gloriosas,
3. nos proteja
4. e nos guarde
5. Cristo Senhor. Amém.


O sacerdote acende do lume novo o círio pascal, dizendo:
A luz de Cristo gloriosamente ressuscitado nos dissipe as trevas do coração e do espírito.


PROCISSÃO


À porta da igreja, o diácono para e, levantando o círio, canta:

A luz de Cristo.
Todos respondem: Graças a Deus.

O sacerdote acende a sua vela do lume do círio pascal.

Depois o diácono continua até ao meio da igreja, onde para e, levantando o círio, canta
pela se­gunda vez:

A luz de Cristo.
Todos respondem: Graças a Deus.

Todos acendem então as velas do lume do círio pascal e a procissão continua.
Ao chegar junto do altar, o diácono, voltado para o povo, levanta o círio e canta pela
terceira vez:

A luz de Cristo.
Todos respondem: Graças a Deus.
Então o diácono depõe o círio sobre o respectivo candelabro preparado junto do ambão ou no meio do presbitério.
E acendem-se as luzes da igreja, mas não as velas do altar.

PRECÔNIO PASCAL


LITURGIA DA PALAVRA

Todos os presentes apagam assuas velas e sentam-se.Antes de se iniciarem as leituras, o sacerdote dirige ao povo uma breve admonição, com estas pala­vras ou outras semelhantes:

Mons. Rogério Bionaz: Irmãos caríssimos: Depois de iniciarmos solenemente esta Vigília, ouçamos agora, de cora­ção tranquilo, a palavra de Deus. Meditemos como Deus outrora salvou o seu povo e como, na plenitude dos tempos, enviou Jesus Cristo, nosso Salvador. Oremos para que Deus realize esta obra pascal de salvação e seja consumada a redenção do mundo.


1ª Leitura

Leitura do Livro do Gênesis 1, 1-2, 2


1No princípio Deus criou o céu e a terra. 2A terra estava deserta e vazia, as trevas cobriam a face do abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as águas. 3Deus disse: 'Faça-se a luz!' E a luz se fez. 4Deus viu que a luz era boa e separou a luz das trevas. 5E à luz Deus chamou 'dia' e às trevas, 'noite'. Houve uma tarde e uma manhã: primeiro dia. 6Deus disse: 'Faça-se um firmamento entre as águas, separando umas das outras'. 7E Deus fez o firmamento, e separou as águas que estavam embaixo,
das que estavam em cima do firmamento. E assim se fez. 8Ao firmamento Deus chamou 'céu'. Houve uma tarde e uma manhã: segundo dia.
9Deus disse: 'Juntem-se as águas que estão debaixo do céu num só lugar e apareça o solo enxuto!'
E assim se fez. 10Ao solo enxuto Deus chamou 'terra' e ao ajuntamento das águas, 'mar'. E Deus viu que era bom. 11Deus disse: 'A terra faça brotar vegetação e plantas que dêem semente, e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie, que tenham nele a sua semente sobre a terra'. E assim se fez. 12E a terra produziu vegetação e plantas que trazem semente segundo a sua espécie,
e árvores que dão fruto tendo nele a semente da sua espécie. E Deus viu que era bom. 13Houve uma tarde e uma manhã: terceiro dia. 14Deus disse: 'Façam-se luzeiros no firmamento do céu, para separar o dia da noite. Que sirvam de sinais para marcar as épocas os dias e os anos, 15e que resplandeçam no firmamento do céu e iluminem a terra'. E assim se fez.
16Deus fez os dois grandes luzeiros: o luzeiro maior para presidir ao dia,e o luzeiro menor para presidir à noite, e as estrelas. 17Deus colocou-os no firmamento do céu para alumiar a terra, 18para presidir ao dia e à noite e separar a luz das trevas. E Deus viu que era bom. 19E houve uma tarde e uma manhã: quarto dia.
20Deus disse: 'Fervilhem as águas de seres animados de vida e voem pássaros sobre a terra, debaixo do firmamento do céu'. 21Deus criou os grandes monstros marinhos e todos os seres vivos que nadam, em multidão, nas águas, segundo as suas espécies, e todas as aves, segundo as suas espécies. E Deus viu que era bom. 22E Deus os abençoou, dizendo: 'Sede fecundos e multiplicai-vos e enchei as águas do mar, e que as aves se multipliquem sobre a terra'. 23Houve uma tarde e uma manhã: quinto dia. 24Deus disse: 'Produza a terra seres vivos segundo as suas espécies, animais domésticos, répteis
e animais selvagens, segundo as suas espécies'. E assim se fez. 25Deus fez os animais selvagens,
segundo as suas espécies, os animais domésticos segundo as suas espécies e todos os répteis do solo segundo as suas espécies. E Deus viu que era bom.
26Deus disse: 'Façamos o homem à nossa imagem e segundo à nossa semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, e sobre todos os répteis que rastejam sobre a terra'.
27E Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus ele o criou: homem e mulher os criou.
28E Deus os abençoou e lhes disse: 'Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a!
Dominai sobre os peixes do mar, sobre os pássaros do céu e sobre todos os animais que se movem sobre a terra'. 29E Deus disse: 'Eis que vos entrego todas as plantas que dão semente sobre a terra, e todas as árvores que produzem fruto com sua semente, para vos servirem de alimento. 30E a todos os animais da terra, e a todas as aves do céu, e a tudo o que rasteja sobre a terra e que é animado de vida, eu dou todos os vegetais para alimento'. E assim se fez. 31E Deus viu tudo quanto havia feito, e eis que tudo era muito bom. Houve uma tarde e uma manhã: sexto dia.
2,1E assim foram concluídos o céu e a terra com todo o seu exército. 2No sétimo dia, Deus considerou acabada toda a obra que tinha feito;e no sétimo dia descansou de toda a obra que fizera.
Palavra do Senhor.


Salmo 103

Enviai o vosso Espírito Senhor, e da terra toda face renovai.


Mons. Rogério Bionaz- Oremos - Deus eterno e misericordioso, que dispondes de modo admirável todas as vossas obras, dai aos que
foram resgatados pelo vosso Filho a graça de compreender que o sacrifício do Cristo, nossa Páscoa, na plenitude dos tempos, ultrapassa em grandeza a criação do mundo realizada no princípio. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.



2ª Leitura

Leitura do Livro do Êxodo 14,15-15,1


Naqueles dias: 15O Senhor disse a Moisés: 'Por que clamas a mim por socorro? Dize aos filhos de Israel que se ponham em marcha. 16Quanto a ti, ergue a vara, estende o braço sobre o mar e divide-o,
para que os filhos de Israel caminhem em seco pelo meio do mar. 17De minha parte, endurecerei o coração dos egípcios, para que sigam atrás deles, e eu seja glorificado às custas do Faraó, e de todo o seu exército, dos seus carros e cavaleiros. 18E os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando eu for glorificado às custas do Faraó, dos seus carros e cavaleiros'. 19Então, o anjo do Senhor, que caminhava
à frente do acampamento dos filhos de Israel, mudou de posição e foi para trás deles; e com ele, ao mesmo tempo, a coluna de nuvem, que estava na frente, colocou-se atrás, 20inserindo-se entre o acampamento dos egípcios e o acampamento dos filhos de Israel.
Para aqueles a nuvem era tenebrosa, para estes, iluminava a noite. Assim, durante a noite inteira,
uns não puderam aproximar-se dos outros. 21Moisés estendeu a mão sobre o mar, e durante toda a noite o Senhor fez soprar sobre o mar um vento leste muito forte;e as águas se dividiram. 22Então, os filhos de Israel entraram pelo meio do mar a pé enxuto, enquanto as águas formavam como que uma muralha à direita e à esquerda.
23Os egípcios puseram-se a perseguí-los, e todos os cavalos do Faraó, carros e cavaleiros os seguiram mar adentro. 24Ora, de madrugada, o Senhor lançou um olhar, desde a coluna de fogo e da nuvem, sobre as tropas egípcias e as pôs em pânico. 25Bloqueou as rodas dos seus carros, de modo que só a muito custo podiam avançar. Disseram, então, os egípcios: 'Fujamos de Israel! Pois o Senhor combate a favor deles, contra nós'. 26O Senhor disse a Moisés: 'Estende a mão sobre o mar, para que as águas se voltem contra os egípcios, seus carros e cavaleiros'. 27Moisés estendeu a mão sobre o mar e, ao romper da manhã, o mar voltou ao seu leito normal, enquanto os egípcios, em fuga, corriam ao encontro das águas, e o Senhor os mergulhou no meio das ondas. 28As águas voltaram e cobriram carros, cavaleiros e todo o exército do Faraó, que tinha entrado no mar em perseguição de Israel.
Não escapou um só. 29Os filhos de Israel, ao contrário, tinham passado a pé enxuto pelo meio do mar,
cujas águas lhes formavam uma muralha à direita e à esquerda. 30Naquele dia, o Senhor livrou Israel da mão dos egípcios, e Israel viu os egípcios mortos nas praias do mar, 31e a mão poderosa do Senhor agir contra eles. O povo temeu o Senhor, e teve fé no Senhor e em Moisés, seu servo. 15,1Então, Moisés e os filhos de Israel cantaram ao Senhor este cântico.
Palavra do Senhor.

Salmo Êxodo 15

Cantemos ao Senhor que fez brilhar a sua glória!


Mons. Rogério Bionaz- Oremos - Ó Deus de amor e misericórdia, vemos brilhar ainda em nossos dias as vossas antigas maravilhas. Como
manifestastes outrora o vosso poder, libertando um só povo da perseguição do Faraó, realizais
agora a salvação de todas as nações, fazendo-as renascer nas águas do Batismo. Concedei a todos
os seres humanos tornarem-se filhos de Abraão e membros do vosso povo eleito. Por Cristo, nosso
Senhor. Amém.


3ª Leitura

Leitura do Livro do Profeta Isaías 54,5-14


5Teu esposo é aquele que te criou, seu nome é Senhor dos exércitos; teu redentor, o Santo de Israel,
chama-se Deus de toda a terra. 6O Senhor te chamou, como a mulher abandonada e de alma aflita;
como a esposa repudiada na mocidade, falou o teu Deus. 7Por um breve instante eu te abandonei,
mas com imensa compaixão volto a acolher-te. 8Num momento de indignação, por um pouco ocultei de ti minha face, mas com misericórdia eterna compadeci-me de ti, diz teu salvador, o Senhor. 9Como fiz nos dias de Noé, a quem jurei nunca mais inundar a terra, assim juro que não me irritarei contra ti
nem te farei ameaças. 10Podem os montes recuar e as colinas abalar-se, mas minha misericórdia não se apartará de ti, nada fará mudar a aliança de minha paz, diz o teu misericordioso Senhor. 11Pobrezinha, batida por vendavais, sem nenhum consolo, eis que assentarei tuas pedras sobre rubis,
e tuas bases sobre safiras; 12revestirei de jaspe tuas fortificações, e teus portões, de pedras preciosas,
e todos os teus muros, de pedra escolhida. 13Todos os teus filhos serão discípulos do Senhor, teus filhos possuirão muita paz; 14terás a justiça por fundamento. Longe da opressão, nada terás a temer;
serás livre do terror, porque ele não se aproximará de ti.
Palavra do Senhor


Salmo 29

Eu vos exalto, ó Senhor, porque vós me livrastes!


Mons. Rogério Bionaz - Oremos - Deus eterno e misericordioso, única esperança do mundo, anunciastes pela voz dos profetas os mistérios
que hoje se realizam. Aumentai o fervor do vosso povo, pois nenhum dos vossos filhos conseguirá
progredir na virtude sem o auxílio da vossa graça. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.


HINO DE LOUVOR


Mons. Rogério Bionaz - Oremos - Ó Deus de bondade e misericórdia, que iluminais esta Noite Santa com a glória da ressurreição do Senhor, despertai na vossa Igreja o espírito filial para que, inteiramente renovados, vos sirvamos de todo o coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.



4ª Leitura

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos:


Irmãos: 3Será que ignorais que todos nós, batizados em Jesus Cristo, é na sua morte que fomos batizados? 4Pelo batismo na sua morte, fomos sepultados com ele, para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim também nós levemos uma vida nova.

5Pois, se fomos de certo modo identificados a Jesus Cristo por uma morte semelhante à sua, seremos semelhantes a ele também pela ressurreição. 6Sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com Cristo, para que seja destruído o corpo de pecado, de maneira a não mais servirmos ao pecado. 7Com efeito, aquele que morreu está livre do pecado.

8Se, pois, morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele. 9Sabemos que Cristo ressuscitado dos mortos não morre mais; a morte já não tem poder sobre ele. 10Pois aquele que morreu, morreu para o pecado uma vez por todas; mas aquele que vive, é para Deus que vive. 11Assim, vós também considerai-vos mortos para o pecado e vivos para Deus, em Jesus Cristo.

– Palavra do Senhor.

Canto de aclamação - Salmo 117


Anúncio do Evangelho (Mt 28,1-10)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor.

1Depois do sábado, ao amanhecer do primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro. 2De repente, houve um grande tremor de terra: o anjo do Senhor desceu do céu e, aproximando-se, retirou a pedra e sentou-se nela. 3Sua aparência era como um relâmpago, e suas vestes eram brancas como a neve. 4Os guardas ficaram com tanto medo do anjo, que tremeram, e ficaram como mortos.

5Então o anjo disse às mulheres: “Não tenhais medo! Sei que procurais Jesus, que foi crucificado. 6Ele não está aqui! Ressuscitou, como havia dito! Vinde ver o lugar em que ele estava. 7Ide depressa contar aos discípulos que ele ressuscitou dos mortos, e que vai à vossa frente para a Galileia. Lá vós o vereis. É o que tenho a dizer-vos”.

8As mulheres partiram depressa do sepulcro. Estavam com medo, mas correram com grande alegria, para dar a notícia aos discípulos.
9De repente, Jesus foi ao encontro delas, e disse: “Alegrai-vos!”
As mulheres aproximaram-se, e prostraram-se diante de Jesus, abraçando seus pés. 10Então Jesus disse a elas: “Não tenhais medo. Ide anunciar aos meus irmãos que se dirijam para a Galileia. Lá eles me verão”.


— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

HOMILIA

A festa pascal é festa batismal. A Igreja dá à luz novos filhos pela fé e pelo Batismo e, após a penitência quaresmal, renova a própria Aliança batismal, para participar mais intensamente da Ceia Pascal do Cordeiro imolado e glorioso. Entre nós, a páscoa é enriquecida pela Campanha da Fraternidade.
Por ela se realizou uma experiência pascal da Comunidade Eclesial. Fundamentalmente se trata da celebração da vida renovada em Cristo ressuscitado. Tudo fala de vida e de felicidade.

Nesta noite ela abrange os três sacramentos da Iniciação cristã: Batismo, Crisma e Eucaristia. Cada sacramento é significado por um símbolo de vida, animado pela ação do Espírito Santo.

A vida que nasce no Batismo e é animada pelo Espírito alimenta-se na mesa do Cordeiro Pascal. Os cristãos dão testemunho da Morte e Ressurreição do Senhor Jesus e comprometem-se a ser vida, corpo dado e sangue derramado numa vida de ação de graças a Deus e ao próximo. Assim, inaugura-se um novo céu e uma nova terra.
Feliz e Santa Páscoa.


BÊNÇÃO DA ÁGUA


Mons. Rogério Bionaz: Supliquemos a Deus nosso Pai que santifique esta água, para que todos os que nela receberem a vida nova do Batismo, sejam incorporados em Cristo e contados entre os filhos de Deus.
LADAINHA DOS SANTOS

Mons. Rogério Bionaz: Senhor nosso Deus: Pelo vosso poder invisível, realizais maravilhas nos vossos sacramentos. Ao longo dos tempos preparastes a água para manifestar a graça do Batismo. Logo no princípio do mundo, o vosso Espírito pairava sobre as águas, prefigurando o seu poder de santificar.
Nas águas do dilúvio destes-nos uma imagem do Batismo, sacramento da vida nova, porque as águas significam ao mesmo tempo o fim do pecado e o princípio da santidade.
Aos filhos de Abraão fizestes atravessar a pé enxuto o Mar Vermelho, para que esse povo, liberto da escravidão, fosse a imagem do povo santo dos batizados.
O vosso Filho, Jesus Cristo, ao ser batizado por João Batista nas águas do Jordão, recebeu a unção do Espírito Santo; suspenso na cruz, do seu lado aberto fez brotar sangue e água e, depois de ressuscitado, ordenou aos seus discípulos: «Ide e ensinai todos os povos e batizai-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo». Olhai agora, Senhor, para a vossa Igreja e dignai-Vos abrir para ela a fonte do Batismo.
Receba esta água, pelo Espírito Santo, a graça do vosso Filho Unigênito, para que o homem, criado à vossa imagem, no sacramento do Batismo seja purificado das velhas impurezas e ressuscite homem novo pela água e pelo Espírito Santo.

Introduzindo, o círio pascal, uma ou três vezes na água, continua:

Desça sobre esta água, Senhor, por vosso Filho, a virtude do Espírito Santo,
Com o círio na água, prossegue:
para que todos, sepultados com Cristo na sua morte pelo Batismo, com Ele ressuscitem para a vida. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS DO BATISMO


Mons. Rogério Bionaz: Irmãos caríssimos: Pelo mistério pascal, fomos sepultados com Cristo no Batismo, para vivermos com Ele uma vida nova. Por isso, tendo terminado os exercícios da observância quaresmal, renovemos as promessas do santo Batismo, pelas quais renunciamos outrora a Satanás e às suas obras e prometemos servir fielmente a Deus na santa Igreja católica.

Mons. Rogério Bionaz: Para viver na liberdade de Filhos de Deus, vocês renunciam ao pecado?
Todos: Sim, renuncio.

Mons. Rogério Bionaz: Para viver como irmãos, vocês renunciam a tudo o que causa desunião?
Todos: Sim, renuncio

Mons. Rogério Bionaz: Para seguir Jesus Cristo, vocês renunciam ao demônio, autor e princípio do pecado?
Sim, renuncio.

Mons. Rogério Bionaz: Credes em Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra?
Todos: Sim, creio.

Mons. Rogério Bionaz: Credes em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria, padeceu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e está sentado à direita do Pai?
Todos: Sim, creio.

Mons. Rogério Bionaz: Credes no Espírito Santo, na santa Igreja católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna?
Todos: Sim, creio


Mons. Rogério Bionaz: Deus todo-poderoso, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos fez renascer pela água e pelo Espírito Santo e nos perdoou todos os pecados, nos guarde com a sua graça para a vida eterna, em Jesus Cristo Nosso Senhor.
O sacerdote asperge o povo com água benta, enquanto todos cantam.
PAI NOSSO

Mons. Rogério Bionaz: Com o coração repleto de alegria pela ressurreição gloriosa de Cristo, rezemos com amor e confiança a oração que Ele mesmo nos ensinou.

BÊNÇÃO SOLENE


Mons. Rogério Bionaz: O Senhor esteja convosco.
Todos: Ele está no meio de nós.



Mons. Rogério Bionaz: Nesta noite solene da Páscoa, Deus todo-poderoso vos dê a sua bênção e em sua misericórdia vos guarde de todo o pecado.
R. Amém.

Mons. Rogério Bionaz: Deus, que pela ressurreição do seu Filho Unigênito
vos renovou para a vida eterna, vos conceda a glória da imortalidade.
R. Amém.


Mons. Rogério Bionaz: A vós que, terminados os dias da paixão do Senhor, celebrais com alegria a festa da Páscoa, Deus vos conceda a graça de chegar um dia às alegrias da Páscoa eterna.
R. Amém.


Mons. Rogério Bionaz: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, Filho + e Espírito Santo.
R. Amém.


Ide em paz e o Senhor vos acompanhe. Aleluia. Aleluia.
Todos respondem:
Graças a Deus. Aleluia. Aleluia.



Dom Rogério Bionaz

Arcebispo Metropolitano de Praga
Administrador Paroquial da Igreja Santa Ana - Reino do Manso
Vigário Paroquial da Igreja de Santa Ana dos Palafreneiros
Filho do Patriarca da Casa Bionaz
Oficial da Honorífica Ordem Nobiliárquica da Rainha Marina
Cidadão Honorário do Reino do Manso
Cidadão Honorário do Vaticano
Capelão Pregador da Casa Patriarcal
Conselheiro Teólogo da Cúria Vaticana
Monsenhor Protonotário Apostólico Supranumerário
Súdito da Coroa Italiana em serviço na Boêmia
"Benedictus nomen Domini"
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