Reflexões da Coroa sobre a política microitaliana

Meus leais súditos e súditas,

Sempre converso com vários de vocês sobre nossa nação. Em nossos encontros no chat, no instant messenger, forum ou mesmo msn, etc, sempre que posso troco ideias com um e com outro sobre os rumos de nossa nação nesses últimos 10 anos.

É para dar um orgulho imenso tudo o que até aqui conquistamos. Em fase de franca crise micronacional lusófona, nós seguimos crescendo, sem detratar a outros, concentrando-se no que de fato interessa: o bem de nossa amada nação. Muitas foram as lutas e todas elas vencemos com brilhantismo, honra e dignidade.

Mas o que ainda falta? A isso respondo com uma palavra: AUTONOMIA. Sim, falta que cada um nesta Nação entenda seu papel autônomo para o crescimento de nosso país. Há ainda sobras de um forte paternalismo - típico de nossa macronação -, e afirmo isso sem isentar-me de parte da culpa. Enfim, sinto que ainda não há uma independência de ações sem que isso tenha de, necessariamente, passar pela Coroa.

Enfim, quem já conversou comigo sabe a posição deste micromonarca: a que são vocês, italianos, que devem saber se governar. A Coroa deve ser o porto seguro e o símbolo de que nossa Nação sempre resistirá, forte e altiva, porém o governo, a iniciativa, mais ainda, a responsabilidade é de vocês, meus leais súditos e súditas.

Não podemos passar o tempo só corrigindo leis, temos de fazer as existentes funcionarem. Não podemos mais gastar nossa energia para punir a irresponsabilidade, temos de deixá-la ser punida pelo ostracismo dado a quem não se engaja. Meus caros, numa sociedade, ninguém é dispensável e nem indispensável, somos o que somos, em nosso tempo e em nossas funções.

Uma vez vi num filme italiano chamado "La vita è bella", um diálogo primoroso que dizia: "Tu stai servendo, però non sei un servo. Servire è l'arte suprema. Dio è il primo servitore; Lui serve gli uomini, ma non è servo degli uomini" (Você está servindo, mas não é um servo. Servir é a arte suprema. Deus é o primeiro servidor; Ele serve os homens, mas não é servo dos homens).

Assim, sirvam ao reino, sirvam a si, mas não sejam pois subservientes. Coloquem-se, debatam, criem. Não estando contra a lei, não há por que não ousar, não inventar. Inventem, realizem, façam da sua vida micronacional um exemplo de responsabilidade e autonomia.

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