Nota aos súditos de Sua Majestade sobre o Tratado de Santa Maria Maior

Meus leais súditos,


Hoje, assinamos um histórico tratado com o Patriarcado da Comunidade Eclesial Micronacional, popularmente conhecida como CEMIC. Pelo tratado, a Coroa cedeu a soberania da cidade do Vaticano àquela instituição ficando acertado, contudo, que se um dia findarem as atividades da CEMIC, o território volta automaticamente à soberania italiana.

Quando anexamos o território Vaticano, anos atrás, o fizemos para proteger esta região historicamente tão importante para a Itália e para a cristandade católica. E hoje, entregamos tal soberania a um projeto micronacional que, já há alguns anos, mostra respeito e dignidade no trato da religião.

Aliás, como católico macronacional, sempre vi com grande desgosto como a fé católica e o nome de minha religião foram usados para humilhar, perseguir e agredir, na prática micronacional lusófona.

Contudo, e aí destaco o trabalho de Sua Alteza o Príncipe de Treviso e de todo o clero italiano, dentro de seu trabalho sinto-me respeitado, bem como ao nome de minha fé e seus valores, pelo que senti-me desta vez seguro para firmar tal tratado que, tenho esperança, será levado com a seriedade e a dignidade com que Sua Alteza e seus irmãos tem conduzido a igreja na Itália e em outras grandes nações.

A CEMIC poderá contar com a proteção da Itália e seu know-how tecnológico quando assim for necessário, pois acredito que tal e novo projeto mereça toda atenção e todo cuidado para que prospere de modo a honrar o nome e a história da Cidade-Estado.

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Alteza,

As agressões ainda acontecem, apesar do exemplo de paz e de concórdia do Salvador, as agressões ainda acontecem e, o pior, em Seu nome.

Seja como for, é hora da fé católica deixar de ser elemento geopolítico no micronacionalismo e representar os fiéis que habitam neste hobby. Pouco importa, sinceramente, se a ICM ou a CEMIC, é preciso respeito à fé cristã e o entendimento de que esta está acima da nacionalidade, acima e muito das disputas intermicronacionais.

Eu rogo à CEMIC que, de sua parte, mantenha uma postura de concórdia, sem agressões de qualquer espécie, sem ataque ou contra-ataque de qualquer senda, razão pela qual cedi o Vaticano para que a fé católica, no MN, independa, verdadeiramente de nações, que ela seja independente e que tenha uma só bandeira, a de Cristo, vivo e verdadeiro.

A bandeira do catolicismo não é verde, branca, vermelha, preta, azul ou laranja, ela é a bandeira da concórdia, do entendimento, da verdadeira paz.

Não há heresia, não há pecado e, portanto, não há hereges dentre aqueles que entendem Cristo como amor, perdão e concórdia.

Enfim, que a cristandade católica micronacional, independente de seu clero entenda: o amor de Cristo deve nos unir, e não nos separar.

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