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Cimeira em Roma

  • Lobsang_Tashi (Lobsang_Tashi)
  • Avatar de Lobsang_Tashi (Lobsang_Tashi) Autor do Tópico
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19 Mar 2016 22:27 #30145 por Lobsang_Tashi (Lobsang_Tashi)
Cimeira em Roma foi criado por Lobsang_Tashi (Lobsang_Tashi)
Senhores,

Faço público uma ideia que havia feito em privado a Sua Majestade e gostaria de compartilhá-la neste espaço, já pedindo de antemão minhas desculpas ao Monarca se estarei sendo indiscreto em fazê-lo.

Não é novidade que a comunidade internacional encontra-se paralisada. São poucos e profundamente discretos os contatos entre os governos, quase sempre dentro de trocas de formalidades e pouco trabalho conjunto. Embora Padme seja um Estado jovem em termos de existência, minha experiência micropatriológica, por outro lado, me permite ver que a frequência com que a Liga e outros países hegemônicos entra em inatividade cobra de todo o micronacionalismo um alto preço.

É evidente que a Liga, da qual já fui presidente da Assembleia Geral durante outra vivência nacional, é o espaço adequado para confluir as ações governamentais no âmbito da diplomacia e potencializar o micronacionalismo enquanto exercício elevado da política e do direito internacional. Mas seria indevido entregar sempre ao Kaiser alemão, novamente incumbido do Secretariado, uma tarefa que pertence a todo o coletivo de Estados que integram a organização. De alguma maneira, é necessário aliviar o ônus que Sua Majestade alemã frequentemente encarrega-se e fazer brotar novos protagonistas e espaços de protagonismo na lusofonia.

Meu conselho a Sua Majestade o rei Franceso, foi presidir, em Roma, um evento de pequenas proporções e caráter profundamente objetivo, abrangendo as micronações com as quais a Itália possui relações, com uma pauta voltada a elementos que dizem respeito às necessidades mais urgentes do hemisfério que ainda encontra-se animado em promover o diálogo intermicronacional. Não seria uma cimeira voltada a um debate intelectual ou filosófico sobre como deveria ser a Micronacionalidade, e sim uma reunião de representantes que tenham condições de por em ação iniciativas que despertem novos protagonistas, novos nomes, e tragam movimento ao que encontra-se paralisado.

Talvez o sistema internacional tenha se tornado profundamente ortodoxo na busca da excelência na forma como o micronacionalismo deva ser praticado. Não é, evidentemente, um erro procurar meios que inibam vícios e possibilitem o desenvolvimento dos projetos micropatriológicos, mas falta uma ampla vontade política na criação de frentes didáticas sobre a prática neste universo. E este tipo de evento que Padme sugere talvez possibilite despertar sensibilidade sobre esta leitura.


Saudações no Dharma,

Lobsang Tashi
Ministro-Regente do País Padme

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  • SMR Francesco III Pellegrini (Francesco)
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25 Mar 2016 22:38 #30254 por SMR Francesco III Pellegrini (Francesco)
Respondido por SMR Francesco III Pellegrini (Francesco) no tópico Cimeira em Roma
Excelência,


Desde já agradeço pela confiança em Roma na promoção do micronacionalismo lusófono. Contudo, a questão que se impõe sobre qualquer conferência ou organização micronacional é verdadeiramente de atividade e de competência.

Veja, se fôssemos coordenar qualquer esforço, não teríamos um bom número de nações ativas, é fato notório que a lusofonia se encontra em forte estado de paralisia e mesmo a Liga das Micronações assim se encontra. E neste segundo caso, entra a competência. Uma vez comentei com Sua Majestade o Kaiser, por exemplo, que sou sincero em admitir que não tenho as habilidades ou a formação adequada para cumprir com o profissionalismo da Liga. Me parece fato inconteste que precisamos de outras pessoas, com o devido conhecimento técnico, e que possam ajudar ao kaiser na condução do projeto.

A Itália se dispõe a ajudar como possível, mas realmente não tenho o know-how para fazê-lo, isso talvez seja culpa do notório isolamento italiano. Podemos mais ajudar no âmbito tecnológico do que no diplomático, infelizmente.

Para além disso o modelo polemista de micronacionalismo está saturado. Cada vez mais ocupados macronacionalmente, ninguém em sã consciência se sente a vontade para estar num hobbie a digladiar-se com outros, enfim, os anos e anos de conflitos são bastante culpados no silêncio de bons micronacionalistas e no ostracismo de projetos que poderiam lograr sucesso.

Contudo, e ainda que seja a meu ver um contrassenso, o modelo micronacional baseado na promoção comum e na união de bons projetos também não encontra eco justamente porque mais do que formados no entendimento e crescimento como bloco, fomos antes forjados em desconfiança e conflitos absolutamente ignóbeis.

Queria eu realmente, excelência, queria muito que o cenário fosse mas fértil, que fosse mais profícuo, mas estamos hoje colhendo os frutos de uma política micronacional desastrada, alienada e, com relação aos novos, nem um pouco receptiva.

As Nações que ainda sobrevivem e mantém atividade só o conseguiram porque se distanciaram, distância essa que fragilizou ainda mais a lusofonia mas que, sem a qual, talvez nem essas nações sobrevivessem. A lusofonia, infelizmente, se comportou como um vírus, ou pior, como um câncer a matar sua vítima e nisso, a si.

A Itália sempre receberá de braços abertos bons projetos conjuntos, mas realmente no atual momento, não vejo o que poderia ter qualquer resultado prático em cenário tão agreste.


Atenciosamente


S.M.R il Re Francesco III Pellegrini d'Italia
Re Costituzionale e Difensore Perpetuo d'Itália
Protettore della Serenissima Repubblica di San Marino e dell'Ordine di Malta.
Duca di Bologna, Catania, Palermo, Torino, Napoli,
Reggio Calabria, Firenze, Taranto, Perugia, Benevento, Aquila e Cagliari.
Duca di Smirna, in Pathros
Duca di Dumfries, nella Scozia
Duca di Cimiez, nella Francia
Duca di Hohendorf, nella Prussia
Markgraf von Greifenberg, nella Germânia
Conte di Porto Alegre, in Piratini
Gran Maestro dell'Ordine di Palermo
Gran Maestro dell´Ordine di Garibaldi
Gran Maestro della Reggia Ordine Italiana dell´Attività Micronazionale
Cavaliere Gran Croce dell´Ordine Sassone d´Alberto, nella Sassonia, Germania
Cavaliere Gran Croce dell'Ordine della Perla Nera, Pathros
Cavaliere Gran Croce del Sovrano Ordine di Merito Militare, Francia
Cavaliere Gran Collana dell'Ordine della Croce di Ferro, Germania
Cavaliere Gran Croce della Più Antica e Più Nobile Ordine di Mandela, in Brigancia i Afrikanda
Gran Collana del Sovrano Ordine Imperatore Carlo Magno, Francia
Cavaliere dell'Ordine dello Sperone d'Oro, Vaticano
Cavaliere dell´Ordine di Le Port, Riunione
Cavaliere Maximae Virtus dell´Ordine Massima di Borbone, Riunione
Cavaliere del Sovrano Militare Ordine di Giovanna d'Arco, nella Francia
Patriarca dalla Famiglia Pellegrini
"Pax, Vita et Honos"

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  • Lobsang_Tashi (Lobsang_Tashi)
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25 Mar 2016 23:05 #30255 por Lobsang_Tashi (Lobsang_Tashi)
Respondido por Lobsang_Tashi (Lobsang_Tashi) no tópico Cimeira em Roma
Majestade,


Sem dúvida algo que traria frescor ao árido micronacionalismo lusófono é uma mudança de perspectiva sobre a realidade. Sabemos o quão letárgico se encontram as coisas, mas encarar esta conjuntura pelo olhar estrito do pessimismo, mesmo que respaldado em fatos inquestionáveis, não possibilita um enfrentamento à altura das circunstâncias.

Contando por alto, temos ao menos 12 países (entre jovens e clássicos) em níveis diferentes de atividade mas que declaram-se operantes. Seja em espaços mais reservados ou mesmo em ambientes públicos como este fórum, encontramos pequenos núcleos representados pelos fundadores e alguns populares que preservam seu vínculo a um país. Estes projetos tem os mais variados níveis de estruturação micropatriológica, o que poderia incorrer em alguma falta de tato com certos aspectos e formalidades que nosso cotidiano exige, mas a despeito dessas fragilidades, há, em contrapartida, potencial em trabalhar por algo que seja maior do que a simples existência isolada.

Sinto em suas palavras, Majestade, a preocupação quanto ao elemento técnico que um evento como a Cimeira exigiria. Devo, nova e gentilmente discordar. Não penso em uma "parafernalha" de grande porte, pelo contrário, desde o princípio tenho trabalhado com a perspectiva de um encontro muito simples. Com as devidas pompas, é claro, mas nada que seja alienígena à nossa prática já vivenciada.

A Liga está colocada como a única entidade que tenha legitimidade em proporcionar integração internacional. Ela tem sua importância, obviamente, mas concentrar nela todo o ônus do diálogo intergovernamental é insistir em uma cultura que não tem gerado frutos duradouros. Compartilhar tecnologia, sem dúvida, é um ponto positivo e muito frutífero, mas ele não precisa ser visto como um fim em si mesmo. Pode ser um ponto de partida para entendimentos e trocas de experiência para a construção de iniciativas diplomáticas conjuntas, onde os benefícios serão gerais.

Respeitosamente,

Lobsang Tashi

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