Atividade: o curioso caso Italiano

Caríssimos,

Amanhã, fechamos mais um mês com uma atividade absolutamente estável. No atual momento estamos com 420 mensagens, sendo que pela média, devemos chegar amanhã a algo entre 430 e 440.

Porém, o que chama a atenção e pelo que, na minha opinião, o caso italiano deveria ser objeto de um estudo micronacional, é justamente a estabilidade quase pétrea dessa atividade. Aqui temos súditos que já conheceram outras micronações e como tal, não me deixam mentir ao afirmar que a lusofonia sempre viveu de picos e vales em sua atividade. Se uma nação tinha num mês 700 mensagens, no outro mal chegava a 200, enfim, sempre oscilando entre grandes e pequenos valores.

Contudo, aí está a curiosidade do caso italiano, a medida que há mais de um ano nossa oscilação é absolutamente mínima. Em todos os meses, sem exceção, nos mantivemos na casa das 410 a 490 mensagens/mês, uma estabilidade interessantíssima. Enfim, isso demonstra, creio, um profundo amadurecimento de nossa atividade que passou de quantitativa para qualitativa, no que podemos nos considerar, hoje, de fato e de direito, uma sociedade.

Enfim, isso é algo pelo que temos a comemorar. Não se trata do número de mensagens, mas da estabilidade e solidez do modelo italiano micronacional. Poucos, para não dizes inexistentes são os "off-topics" ou mensagens que não fazem parte de um contexto amplo. Nos marcamos por uma atividade efetiva e positiva, razão de contentamento para a Coroa e todos os seus súditos.

Avante Itália!

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O mais curioso: ele permanece.

Confesso que não tenho muita disciplina em realizar o censo de mensagens, visto que acho isso sem propósito. Porém sempre que faço a média é a mesma: 450 - 500 mensagens, com vale mínimo de 400 e pico máximo de 550.

Enfim, a despeito de nossos momentos de maior silêncio, ao fim do mês, a atividade persiste, conforme conversava semanas atrás com a Srta. Maíra.

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Eccellenza,

Grato pelas felicitações. Bem, há tempos tenho me ocupado a esquadrinhar, por assim dizer, o modelo micronacional italiano e seu êxito. Creio que hoje posso apostar em alguns pontos centrais para isso:

1. Sistema de WEB Forum - O e-mail é quase automático, muitas vezes é possível cair na tentação de responder como se faria num chat e não num texto mais elaborado. O e-mail portanto vulgariza ou mesmo banaliza a atividade textual, enquanto que o forum, onde o usuário faz seu login para aí sim postar, acaba restringindo isso. Só posta quem realmente tem algo a dizer, o que prioriza a qualidade ao invés da quantidade.

2. Investimento pesado em Imprensa e Cultura: não há como promover boa atividade sem elementos que destaquem a nação culturalmente. Ou seja, se um súdito quer criar um projeto cultural, o apoio da Coroa deve ser público e real. Já com a imprensa se trata de compreender a mesma como uma atividade vital no micronacionalismo. A fórmula, nesse caso, é bastante simples: "notícia gera notícia".

3. Formação de novos micronacionalistas: um erro comum na lusofonia é a luta quase hercúlea por trazer antigos micronacionalistas para uma nação. É claro, a experiência é fundamental, mas no atual momento temos de formar novos quadros, aliás, melhores quadros micronacionais ou, do contrário, seremos em pouco tempo um monte de dinossauros e, como tal, em extinção.

4. Fugir do mensagismo: uma nação não precisa concorrer com outra por número de mensagens, enfim, isso é de um absurdo inexplicável. Cada nação compreende um modelo micronacional e, como tal, deve ser colocada em termos de suas próprias variáveis. Ao invés de publicarmos pesquisas com número de mensagens, é muito mais útil quando temos como publicar projetos e idéias reais, frutos de mensagens úteis.

5. Combate enérgico à inatividade: ninguém é obrigado a se filiar a uma micronação, logo, se o fez, espera-se que o tenha sido por vontade de trabalhar, de participar. Um inativo não deve contar com as vistas grossas do Estado. Não punir o inativo, não tratar esse mal de forma enérgica é um desprestígio àqueles que de fato trabalham.

Enfim, creio que esses 5 passos tem sido observados em solo italiano micronacional. É claro, porém, que o comodismo não é admitido, se trata de manter vigilância constante.

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