STORIA DELLA FAMIGLIA

Carissima Famiglia,

Hoje começamos a contar a história completa da família Aldobrandeschi di Bonizio, a mais tradicional casa italiana.

Para o primeiro capítulo da história faremos uma pergunta: Você sabe o porquê do brasão familiar possuir uma tiara papal?

Você não sabe o que é uma tiara papal? Sem problemas, a gente explica:


A Tiara Papal é a coroa papal, uma rica cobertura para a cabeça, ornamentada com pedras preciosas e pérolas, tem a forma de uma colméia, possui uma pequena cruz no ponto mais alto, e também é equipada com três diademas reais. Os Papas recebiam a tiara na cerimônia de coroação após sua eleição, que inaugurava seu pontificado.

O brasão da família Aldobrandeschi repousa sobre um símbolo da heráldica eclesial constantemente utilizado pelos papas em seus brasões pessoais:


Ué... mas por que nossa família utiliza um símbolo que é destinado aos Papas?

Simples! Nossa família possui em sua história um Papa. E um Papa muito famoso.

O Papa São Gregório VII, nascido Hildebrando Aldobrandeschi de Sovana foi o 157º Papa e um dos mais influentes e decisivos pontífices a se sentar no trono papal ao longo da história. Foi o primeiro Papa a ser eleito por aclamação popular em 22 de abril de 1073. Acreditam que o mesmo iniciou a reforma gregoriana, apesar do próprio atribuir o início da reforma ao Papa São Gregório Magno I. Condenou a simonia, que era a compra de cargos eclesiásticos, favorecida ao longo dos séculos precedentes pela privatização e feudalização da Igreja, além de ser o primeiro papa contrário ao casamento por membros do clero.

Acompanhe os próximos capítulos pra conhecer mais sobre a família Aldobrandeschi di Bonizio.

Molto bene. Congratulazioni, Miguel

Bom ver as atividades retomadas na Casa familiar!

Avanti Aldobrandeshi!

Caríssima Famiglia,

Nesse novo capítulo vamos conhecer os "domínios" da Família Aldobrandeschi no território italiano.

Os Aldobrandeschi eram uma família nobre comum que durante a Idade Média governou vastos feudais na área da Maremma e do Monte Amiata, atualmente localizado nas fronteiras entre o sul da Toscana (mais precisamente na Província de Grosseto, também o sul de Livorno e uma pequena parte de Siena) e a província de Lazio.


Nesta região foram erguidas 5 fortalezas:

Castiglione d'orcio;
Arcidosso;
Santa fiora;
Sovana;
Suvereto.

Nos próximos capítulos conheceremos cada uma dessas fortalezas e suas histórias.

Tenho um carinho muito grande por essa família, fico bastante feliz em vê-la ativa.

Atenciosamente,

Caríssima Famíglia,

No capítulo anterior falamos dos domínios da família Aldobrandeschi durante a história italiana. Hoje vamos conhecer um pouco mais da história de suas propriedades, começando pela


A construção desta "Rocca" foi iniciada pela família feudal Aldobrandeschi de Santa Fiora, uma das mais poderosas do Sul da Toscana, durante o século X. A fortaleza controlava a antiga estrada que, desde o Monte Amiata, entra no Val d'Orcia através da qual passam as principais rotas de comunicação de e para a Maremma. Porém, a proximidade para a poderosa Fortaleza de Tentennano restringiu bastante o controle que a Fortaleza Aldobrandesca poderia exercer no Val d'Orcia e na Via Francigena, devido ao fato de que sua "gêmea" aumentou em uma posição estratégica melhor para esse fim.

No século XIII, a área foi duramente disputada entre as famílias Aldobrandeschi e Salimbeni. A área começou a interessar as grandes cidades de Siena e Grosseto. Depois de anos de dificuldades, a cidade-estado de Siena assumiu o controle de Castiglione, subjugada em 1251, e as outras fortalezas de Val D'Orcia, adquiridas entre 1254 e 1258. O Sienesi reforçou todas as estruturas da fortificação. A família feudal de Salimbeni recebeu esta parte da Val d'Orcia, graças aos serviços prestados à República na batalha de Monteaperti contra o exército florentino. Somente em 1419, Siena, depois de muitas tentativas fracassadas, subtraiu esses castelos ao domínio dos Salimbeni que estavam se tornando, com seus objetivos expansionistas, uma ameaça para a cidade-chefe.

A fortificação está hoje em ruínas pelo estado de abandono em que foi deixado do fim da "Guerra de Siena" do século XVI, mas também pelos graves danos sofridos durante os bombardeios da segunda guerra mundial. Ainda podemos admirar as pedras cuidadosamente quadradas usadas na construção da mancha octogonal e podemos facilmente imaginar seu aspecto original: teve que parecer uma clássica construção de fortalezas medievais divididas em dois pátios, com o grande recinto externo capaz de conter o população em caso de rendimento das muralhas da cidade. Felizmente, a aldeia subjacente foi recentemente objeto de uma restauração principal.

Nos últimos anos, todo o complexo da rocca tem sido objeto de obras maciças de restauração. A área foi limpa da vegetação, as paredes externas e as paredes permanecem consolidadas. Mas no momento as obras estão suspensas e o acesso à rocca proibida devido ao colapso de uma grande rocha que sustentou o ângulo sul-oeste do recinto externo.

Os restos do que uma vez foi a poderosa fortaleza Aldobrandeschi dominaram a vila medieval de Castiglione d'Orcia. A fortaleza ergue-se no ponto mais alto dos 574 metros de altura. Apesar de numerosas casas estarem alinhadas, suas paredes ainda estão visíveis.



Os restos da fortaleza e do palácio, coração e ponto mais alto do forte. A partir das pedras de corte perfeitas, podemos deduzir que a construção era de um nível arquitetônico muito alto.


O interior da caçarola, como é apresentado hoje. Observe os restos de um arco abobadado.


Um dos portões para acessar a primeira parede, ainda encerrando a antiga aldeia ao pé da fortaleza.


A estrada do interior da aldeia e através de três gabinetes murados leva aos restos do forte.